Área nobre do Mineirão, por alta exposição na TV, vira 'muro de alfinetadas' entre rivais

Guilherme Piu
14/04/2019 às 22:39.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:14
 (Montagem sobre fotos de Guilherme Piu e Reprodução/Whatsapp)

(Montagem sobre fotos de Guilherme Piu e Reprodução/Whatsapp)

Um espaço que ganhou status de nobre e está localizado na parte central da área interna do Mineirão virou uma espécie de ‘faixa de Gaza’ entre Cruzeiro, Atlético e a própria administradora do estádio. Tudo por causa das constantes alfinetadas dos arquirrivais usando frases de impacto que ‘jogam para a torcida’ à rivalidade.

A mureta que separa o gramado da arquibancada ganha alta exposição nas transmissões de jogos pela TV e nesse espaço os clubes usam frases, também, para alfinetar o rival.

O Cruzeiro, por exemplo, “cutucou” o Atlético no clássico deste domingo com a frase: “Único Gigante de Minas”. Uma espécie de resposta para o arquirrival, que no jogo contra o Cerro Porteño, do Paraguai, na primeira rodada da fase de Grupos da Copa Libertadores, afixou faixa com os seguintes dizeres: ‘O Mineirão é nosso”.

A frase utilizada pelo Cruzeiro foi muito comentada pelos torcedores nas redes sociais: “Pura verdade”; “somente verdades”; “E digo mais, pior que é verdade. Aceita que dói menos”, essa última mensagem escrita por um torcedor do Internacional, de Porto Alegre.

Resposta dos atleticanos

A faixa gerou incômodo na torcida atleticana, que também respondeu à frase: “coloca uma frase, olha a gente aqui”; “O único que ganhou título nacional em cima do rival”; Devemos? Sim! Vamos pagar? Não”, postaram os torcedores alvinegros.

Discórdia

Esse espaço na área central do estádio já foi até motivo de discussão pública entre a diretoria do Cruzeiro e a administradora do Mineirão. É que o clube celeste usava o local para afixar uma faixa denominando o estádio como “Toca da Raposa 3”.

A polêmica começou quando a Konami, produtora do jogo Pro Evolution Soccer 2019 (PES 2019), chamou o Mineirão no PES de Toca da Raposa 3, mudando o nome do estádio e não pagando royalties à administradora do Gigante da Pampulha pelo uso da imagem da arena esportiva.

A faixa “Toca da Raposa 3” ficou sumida dos jogos do Cruzeiro por um tempo, mas depois a diretoria azul se entendeu com o consórcio que administra o Mineirão e o objeto voltou a ser exibido.

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