Antes de se tornar o 62º maior brasileiro de todos os tempos em enquete do SBT e ganhar ainda mais força de "Mito" no Cruzeiro, o zagueiro Dedé deu os primeiros passos no futebol profissional no Volta Redonda-RJ, time da cidade homônima onde nasceu na mesma rua que o volante Felipe Melo. Pelo Voltaço, o defensor de 30 anos iniciou fazendo dupla com Junior Baiano.

Com porte físico parecido, Dedé relembrou em entrevista ao canal Desimpedidos sobre os tempos em que formou parceria com o ex-zagueiro conhecido pela brutalidade em alguns lances, mas que tinha recurso e faro de gol para ser um dos maiores zagueiros-artilheiros do futebol nacional. Dos conselhos passados pelo veterano jogador, Dedé absorveu até o de não repetir as chegadas. "Hoje tem muita câmera".

""Ele me ajudou jogando, se destacou no Voltaço, havia jogado Copa do Mundo, ganhou vários campeonatos, jogou na Alemanha. Me passou pontos positivos, que até eu carrego na carreira. (De como dar uma chegada?) Chegada ele só me contava dos lances, me falava: 'Não faça isso, não é legal, hoje tem muita câmera'", disse o jogador, 18 anos mais novo que Junior Baiano. 

Além de Junior Baiano, Dedé também foi companheiro do místico Túlio Maravilha, atacante superartilheiro do futebol brasileiro na década de 1990. Ainda juvenil, via Túlio em alguns treinamentos e ficou impressionado com o faro de gol do terceiro homem que (se auto-proclama) autor de mais de mil gols no esporte bretão. 

"Me ajudou bastante. O treino pegava fogo, a molecada batendo. E ele andando em campo. Ai pensava: 'esse cara não vai fazer gol aqui'. A bola batia na trave, contornava todo mundo e a bola sobrava no Túlio".

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