(Bruno Cantini/Atlético)
Ao conseguir contratar o lateral Emerson da Ponte Preta com ajuda de investidores, o Atlético fez um acordo com a Macaca: ceder um percentual de futura venda do jovem jogador, caso a negociação fosse internacional e até a janela que se abrirá em janeiro.
O Galo primeiramente adiquiriu uma porcentagem do atleta de 19 anos - 37,5% e, depois, comprou mais uma fatia (25%), totalizando 62,5%. O Hoje em Dia apurou que a Ponte, sem deter nenhuma fatia dos direitos econômicos de Emerson, tem o direito a 12,5% de uma futura transferência onerosa e internacional do jogador. Isso em cima do lucro que o Galo tiver. Por exemplo: se o Atlético comprou Emerson por R$ 2 e o vende por R$ 12, então os 12,5% serão em cima dos 62,5% dos R$ 12, descontando os R$ 2 que a Ponte pagou.
E em contato com o presidente Sérgio Sette Câmara, a questão foi explicada da seguinte maneira: a Ponte teria direito a 25% de futura venda se ela ocorresse no meio do ano passado (primeira janela internacional pós-chegada de Emerson no Galo). Tal percentual cai pela metade nesta janela, e deixa de existir se Emerson se despedir pra Europa, por exemplo, em junho-setembro de 2019.
"Sim, mas só que a Ponte, quando fez essa negociação desses 25% e não dos 37%, o que nós acertamos com a Ponte Preta é que se esse jogador fosse vendido na janela do meio do ano, essa que já passou, eu, os 25%... Até porque não seria justo porque eu estava comprando em cima da janela... seriam deles. Mas isso não aconteceu, então morreu. E se ele for vendido nesta janela agora do fim do ano, eles teriam direito a 12,5%. Se o jogador não for vendido agora nesta janela, acabou. Eles não tem mais direito a nenhum percentual a partir do fechamento da janela", disse, ao Hoje em Dia.