Há 18 anos, o goleiro Fábio saboreava o primeiro título da Copa do Brasil com o Cruzeiro quando era apenas um desconhecido reserva. Agora, ele tem mais um motivo para brigar pelo posto de maior ídolo da história celeste. Prestes a completar 800 jogos no clube, é herói do hexacampeonato da segunda taça mais importante do país.

Diante do Corinthians, o camisa 1 celeste teve pouco trabalho em comparação à fases anteriores. Na final, duas vitórias, com apenas um gol sofrido em pênalti polêmico marcado pelo VAR em Itaquera. Mas foi na marca da cal que Fábio virou ator principal na campanha do hexa, ao defender três seguidos na disputa diante do Santos, pelas quartas de final.

"Foi especial, ímpar, não apenas na minha vida. Nunca tinha acontecido de pegar três pênaltis seguidos, já tinha acontecido antes alternado. Mas nada melhor que depois daquela partida ter conquistado o título da Copa do Brasil", afirmou Fábio.

Desde que virou titular do Cruzeiro, em 2005, Fábio detém um currículo de 10 títulos. Bi da Copa do Brasil, bi do Campeonato Brasileiro e seis troféus do Campeonato Mineiro. A festa do novo troféu poderá ser em conjunto com o jogo de número 800. A Raposa recebe a Chapecoense justamente na casa dos maiores rivais em BH: o Independência, onde atuam Atlético e América.

"Sempre existe cobrança maior para quem fica mais tempo no Cruzeiro, sempre tem comparações, mas Deus mostrou que com minha dedicação que eu teria conquistas", completou o camisa 1 celeste. 

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