NO LIMITE

‘A gente sabe que é mínimo’: Seleme analisa impedimentos dos jogos de Atlético e Cruzeiro

esportes@hojeemdia.com.br
Publicado em 13/06/2023 às 14:21.
Linhas de impedimento nos jogos de Atlético e Cruzeiro (Reprodução / CBF)

Linhas de impedimento nos jogos de Atlético e Cruzeiro (Reprodução / CBF)

A CBF divulgou nesta terça-feira (13) as imagens dos lances de impedimento que tiraram as vitórias de Cruzeiro e Atlético, sobre Bahia e RB Bragantino, respectivamente,  na última rodada do Brasileirão. De acordo com as imagens, os gols foram anulados por questões milimétricas.

De acordo com Wilson Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, a calibragem do software que traça a linhas de impedimento são feitas independente das imagens que são vistas pelos torcedores pelas imagens de transmissão.

“É uma ferramenta aprovada pela Fifa que hora te beneficia, e outra hora não. Às vezes no visual não te dá, mas as linhas estão realmente calibradas e vão demonstrar a realidade”, disse Seneme.

Sobre o gol de Dourado, nos minutos finais do segundo tempo, o VAR precisou mudar os ângulos de análise para conseguir pegar o ponto da saída da bola dos pés do meio-campista Mateus Vital para conseguir traçar a primeira linha. A linha vermelha, que se refere ao atacante, pegou o joelho do Ceifador, como o ponto mais adiantado do jogador, decretando assim, a ilegalidade da jogada.

Joelho de Dourado decreta impedimento no jogo contra o Bahia (Reprodução / CBF)

Joelho de Dourado decreta impedimento no jogo contra o Bahia (Reprodução / CBF)

Já no confronto realizado no Mineirão, o gol anulado de Paulinho foi ainda mais ajustado. Após cobrança de falta, Lemos, de cabeça, achou o jogador na pequena área que balançou as redes. Porém, de acordo com as imagens, o zagueiro do Galo estava com o ombro à frente do ombro do marcador. Como as linhas não se sobrepuseram, o ataque não foi beneficiado.

Ombro de Lemos decreta impedimento no gol de Paulinho (Reprodução / CBF)

Ombro de Lemos decreta impedimento no gol de Paulinho (Reprodução / CBF)

“Quando elas se sobrepõem, elas ficam de uma cor azul, que beneficiaria o ataque. Se elas estiverem paralelas, ou minimamente afastadas, elas continuam ou vermelha, ou azul”, disse o presidente que voltou a frisar a eficácia do software e não concordar com as reclamações dos clubes afetados pelas marcações.

“A gente sabe que é mínimo? A gente sabe que é mínimo, mas é mínimo para todo mundo. É mínimo em todos os jogos. Então, não tem porque contestar esse tipo de decisão de arbitragem”, concluiu  Wilson Seneme.

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