'A margem de erros precisa ser bem pequena', destaca Junior Alonso sobre reta final para o Atlético

14/01/2021 às 14:33.
Atualizado em 05/12/2021 às 03:55
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Minimizar os erros e otimizar o poderio ofensivo/defensivo se tornaram as metas obrigatórias no Atlético para esta reta final de Campeonato Brasileiro. Faltando apenas 10 jogos para que o Alvinegro encerre sua participação mais importante do país, o sonho de soltar o grito de campeão, entalado na garganta desde 1971, segue vivo dentro do elenco e em parte da torcida.

De acordo com o Departamento de Matemática da UFMG, as chances de dar a volta olímpica, atualmente, são de 11,6%. Se tivesse vencido o RedBull Bragantino na última segunda-feira (11), elas seriam de mais de 24%. Contudo, o empate em 2 a 2 em Bragança frustrou tal plano.

Entrevistado desta quinta-feira (14) na Cidade do Galo, o zagueiro Junior Alonso foi questionado sobre uma deficiência vista nos últimos jogos: dos últimos nove gols sofridos pelo Atlético na Série A, seis deles vieram de bolas alçadas na área.

“Conversamos com o treinador e com os companheiros. Todos do setor defensivo estão trabalhando para melhorar nesse sentido. Sabemos que está no final do torneio, e a margem de erro precisa ser bem pequena. Não podemos cometer erros. Só podemos seguir trabalhando e concentrados”, destacou o paraguaio.

Com a segunda defesa mais vazada entre os integrantes do G-4, ficando à frente apenas do Flamengo, o Galo levou 36 gols, contra 39 do rubro-negro carioca. Apesar de ter uma dupla de respeito lá atrás, com o Xerife Alonso e o Capitão América Réver, os atacantes adversários têm conseguido furar o bloqueio.

Na opinião do paraguaio, o time precisa melhorar a questão coletiva, para que haja evolução em todos os setores. 

“Buscamos ser protagonistas contra qualquer adversário. Trabalhamos todos os dias para ser uma equipe forte, que tenta recuperar a bola no campo do rival para voltar a atacar. Essa é a melhor possibilidade de evitar contra-ataques. Muitas vezes, isso não sai, porque o rival é melhor ou não fizemos bem a pressão. Quando falamos de nível ofensivo, falamos de todo o coletivo. Quando falamos de nível defensivo, isso também se trabalha de nível coletivo, não somente da defesa. Temos que melhorar isso nos dez jogos que nos restam e para o ano, que vai ser muito importante para nós”, finalizou.

No próximo domingo, o Atlético enfrenta o xará goianiense no Mineirão. A partida está marcada para às 18h15 e será válida pela 30ª rodada do Brasileirão. Com 50 pontos, o Galo tem seis a menos que o líder São Paulo e três a menos que o vice-líder Internacional.

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