A saga de Messi: desafio do craque é encerrar no Brasil jejum de títulos pela Argentina

Alexandre Simões
14/06/2019 às 18:35.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:07
 (AFA/Divulgação)

(AFA/Divulgação)

Maior estrela da Copa América de 2019, o atacante Messi estreia neste sábado (15) na competição enfrentando a Colômbia, às 19h, na Arena Fonte Nova, em Salvador, pelo Grupo B, tentando acabar com seu jejum de títulos defendendo a seleção argentina.

E essa saga do craque do Barcelona, da Espanha, tem passagem obrigatória pelo Mineirão, onde os argentinos jogam na próxima quarta-feira (19), às 21h30, contra o Paraguai, pela segunda rodada do Grupo B.

E pode até acontecer uma segunda exibição de Messi no Gigante da Pampulha, nas semifinais, e num confronto com a Seleção. Para isso, a Argentina precisa ser a segunda da sua chave e passar pelas quartas assim como o Brasil, que teria de vencer o Grupo A.

Decepções

Independentemente de adversários, Messi carregará nas costas muito mais que o número 10. A Copa América é a competição onde ele mais teve a chance de acabar com o jejum de títulos pela seleção argentina principal.

No Brasil, ele disputa a competição pela quinta vez, numa história iniciada em 2007, na Venezuela. Nas quatro participações anteriores, ele foi finalista por três vezes. E perdeu todas.

Essa trajetória de fracassos começa em 2007, quando ele ainda usava a camisa 18 da seleção argentina, pois a 10 era de Riquelme, do Boca Juniors. E o Brasil foi o primeiro carrasco de Messi.

Depois de cinco vitórias, a equipe comandada por Alfio Basile encarou a Seleção na decisão.

Apesar de todo o favoritismo, não só pela melhor campanha, mas também por ter uma equipe muito superior tecnicamente, a Argentina foi goleada pelo maior rival por 3 a 0.

Decisões

Depois de cair ainda nas quartas de final, dentro de casa, em 2011, perdendo nos pênaltis para o Uruguai, que seria o campeão, Messi e a Argentina voltaram a ser finalistas nas duas últimas edições de Copa América, em 2015, no Chile, e 2016, nos Estados Unidos, quando foi comemorado o centenário do torneio, o mais antigo de seleções do mundo.

As duas decisões foram vencidas pelos chilenos nos pênaltis, sendo que em 2016 Messi perdeu a sua cobrança na série, provocando uma decepção e cobranças que quase o tiraram da Copa do Mundo de 2018, na Rússia.

Agora, o maior craque em atividade tenta acabar com o incômodo jejum. E o Mineirão será testemunha dessa caminhada. Resta saber se uma ou duas vezes.

Outro jogo

Ainda neste sábado, às 16h, Venezuela e Peru jogam na Arena do Grêmio, em Porto Alegre, partida que completa a primeira rodada do Grupo A, o mesmo do Cruzeiro. Os venezuelanos são os próximos adversários da Seleção, na próxima terça-feira (18), às 21h30, na Fonte Nova.

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