Agora gerente de futebol, Victor relata início na nova função e aponta próximos desafios no Atlético

Henrique André
@ohenriqueandre
25/03/2021 às 11:30.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:30
 (Bruno Cantini/Atlético; Victor/Instagram)

(Bruno Cantini/Atlético; Victor/Instagram)

"Tentar passar, principalmente para os que estão há menos tempo no clube, o que é a grandeza e o que é a cultura de jogo do clube. Esse é meu papel hoje, de mostrar e fazer entender o que é vestir a camisa do Atlético". Por meio destas palavras, o ex-goleiro Victor, que foi acionado para ser gerente de futebol do Alvinegro, descreve a nova missão no clube pelo qual fez história.

Aposentado da carreira de jogador há pouco mais de um mês, o ex-camisa 1 a partir de agora estará do outro lado da mesa, tendo relação diferente com elenco e diretoria. Para ele, esta adaptação é o principal desafio de momento; contudo, nada que o faça perder noites de sono.

"É muito recente a mudança de função, mas já me sinto adaptado. Obviamente que assistir aos treinamentos bate aquele saudosismo, vontade de estar em campo, mas também com a consciência que minha missão dentro de campo foi cumprida. Agora existe outra função, um chamado do lado de fora, pra fazer parte de uma engrenagem, fazer o clube andar. Tem sido bastante produtivo e positivo esse início. Bastante trabalho. Por mais que seja um período de aprendizado, estou buscando ser o mais proativo possível, no sentido de ter autonomia pra resolver os problemas que se apresentam", conta Victor, entrevistado nesta quinta-feira (25) na Cidade do Galo.

"Era mais fácil ser atleta (risos). Era muito mais específica a função. Basicamente, minha função é ser um elo entre vestiário, atletas, diretoria e base. Faço essa ponte pra conseguir a integração entre os setores. Basicamente, participo de tudo, todas as decisões, reuniões. Desde programação de viagem, programação de treino... O que tento fazer é aliar minha experiência como atleta, mas trazendo também pra área administrativa. É buscar o equilíbrio. Dentro da visão do atleta, do que o jogador pensa, com o pensamento da diretoria e a filosofia do clube", acrescenta.

De acordo com o 'Santo do Horto', a carga horária como gerente de futebol é maior do que a de um atleta. Ter hora para chegar e não ter para sair é uma das mudanças nesta nova etapa da vida profissional.

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