Alan Kardec acha que é hora de falar menos e fazer mais no São Paulo

Estadão Conteúdo
09/03/2015 às 09:06.
Atualizado em 18/11/2021 às 06:16

Muitos jogadores evitam falar após uma derrota em clássico e no São Paulo não foi diferente. Abatidos por perder de 1 a 0 para o Corinthians, os atletas evitaram o contato com os microfones. Para o atacante Alan Kardec, que chegou badalado ao time do Morumbi no ano passado e agora é opção para o banco de reservas, o melhor é ficar quieto. "Precisamos ter consciência e falar o mínimo possível. Aprendi que temos dois ouvidos e uma boca para escutar mais e falar menos", afirmou.

A missão do técnico Muricy Ramalho é reerguer a equipe após mais uma derrota para o tradicional rival. O comandante sabe que alguns jogadores estão oscilando e revela que isso causa grande preocupação. Ganso e Luis Fabiano, por exemplo, estão rendendo abaixo do que podem. "Tudo preocupa e analisamos sempre essas coisas. Agora ainda não, mas faremos uma análise depois vendo o jogo de novo. Não dá para falar individualmente neste momento, mas são jogadores importantes, que fazem a diferença. Um faz o gol e o outro prepara. Quando estão no nível ideal o time cresce", explicou.

O treinador gostaria que Ganso, pelo talento que tem, pudesse arriscar mais ao gol, pois pode complicar a vida dos goleiros com seus chutes. Mas ele sabe que não é a característica de seu homem de criação. "Converso com o Ganso desde o Santos. Ele tem essa dificuldade. No fim do jogo coloquei ele de segundo volante. Se tivesse mais pegada era o ideal. Só que ele não gosta de entrar na área, pois prefere o passe do que o gol. Mesmo falando direto, eu paro o treino, mas no jogo não acontece. É a característica do jogador. É difícil. Ele sempre foi assim", disse.

Os jogadores voltam a trabalhar no Centro de Treinamento da Barra Funda na tarde desta segunda-feira. Para o volante Souza, é nesse momento que o time precisa se esforçar para melhorar. "A gente precisa fazer treinos mais fortes, do jeito que vai ser no jogo. Porque aí chegamos nas partidas e a bola bate na trave, não entra, e fica difícil. Acho que se mudarmos a postura, vamos corrigir várias coisas", avisou.
http://www.estadao.com.br

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