(Carlos Rhienck/Hoje em Dia)
O coro nas arquibancadas do Mineirão profetizava: “pelas mãos de Lionel Messi uma volta vamos dar”. O canto dos argentinos após a dura vitória por 1 a 0 sobre o Irã era um desabafo após os momentos tensão e angústia que eles passaram durante toda a partida. Afinal, tudo caminhava para o amargo empate em 0 a 0, mas quis o destino que o principal astro do esquadrão albiceleste levasse os mais de 25 mil torcedores à loucura com o gol aos 46 minutos, decretando a classificação garantida da Argentina.
Visivelmente aliviado, Messi era só alegria durante entrevista coletiva após o jogo. O sucessor de Maradona elogiou o Irã e comemorou a vaga para as oitavas de final. “Foi um gol especial, que me deixou muito feliz. Já estávamos nos acréscimos e queríamos deixar o gramado classificados para a próxima fase. Sabíamos que se não vencêssemos o Irã enfrentaríamos uma situação muito complicada contra a Nigéria na próxima rodada. Claro que ainda será um jogo complicado, mas com a vaga garantida o peso fica muito menor para nós”, destaca o camisa 10.
“Foi um dia muito difícil para a gente. O Irã conseguiu jogar bem na defesa. Além disso, estava muito quente, o que dificultou ainda mais. Eles tiveram muitas oportunidades no segundo tempo, mas conseguimos vencer, o que nos dá muita confiança para a sequência”, completou o craque.
As duas partidas abaixo da média diante de Bósnia e Irã acenderam um sinal de alerta para os argentinos. O tão esperado “quadrado mágico” não rendeu o que esperava. Fato que o próprio Messi reconhece. “Talvez possamos jogar melhor, mas a medida que passarmos de fase, teremos tempo para consertar o que não está dando certo. É difícil quando a outra equipe joga tão fechada, como aconteceu com o Irã. Vamos continuar treinando para superar isso.
Questionado se havia uma dependência sobre ele, "La pulga" foi sucinto. “Não acho que exista. Sabemos que temos muito a melhorar. Os últimos dois jogos foram muito difíceis para todos nós atacantes, com marcações muito fortes”, opinou.