Alonso fala do peso de uma vitória sobre o Tombense, que só perdeu uma vez no Mineiro

Thiago Prata
@ThiagoPrata7
30/04/2021 às 11:06.
Atualizado em 05/12/2021 às 04:48
 (Pedro Souza / Atlético)

(Pedro Souza / Atlético)

Pedro Souza / Atlético

“Se não estou errado, creio que só perderam uma única partida, que foi para nós”. Sim, você está certo, Alonso. O Tombense, adversário do Atlético nas semifinais do Campeonato Mineiro, acumula apenas um revés na competição: o 2 a 1 para o Galo, pela segunda rodada. Dos 11 jogos que disputou no Estadual, até agora, o Gavião Carcará acumula ainda cinco triunfos e cinco empates.

Ou seja, trata-se de um oponente que vende caro a vitória, e o zagueiro está ciente das dificuldades que o Alvinegro terá neste sábado (1), às 16h30, no duelo de ida, no Independência, mando de campo pertencente ao time de Tombos. O confronto de volta está marcado para o dia 8, no mesmo horário, no Mineirão.

“Uma partida complicada. O adversário faz um grande campeonato. (...) Será uma semifinal muito boa, competitiva. Jogamos com eles a final do ano passado. Esperamos apresentar um grande rendimento para também chegarmos bem para o duelo da semana que vem, pela Libertadores”, disse o paraguaio, fazendo menção ao embate com o Cerro Porteño, na terça (4), no Gigante da Pampulha.

Ainda nessa linha de raciocínio, o zagueiro ressalta o quanto um resultado positivo influencia dentro do elenco, visando a outras competições.

"Um título é um título. Vamos tentar brigar por todos os possíveis neste ano. Esta é a primeira competição (Mineiro). Um título dá um ‘plus’ de confiança para chegar melhor a outra competição, como a Libertadores, depois a Copa do Brasil e o Brasileiro. Seria muito importante conseguir uma vitória amanhã (sábado) para encaminhar (a vaga) e buscar o título", comentou.

Dono da zaga

Considerado peça-chave no sistema defensivo alvinegro, Alonso atuou em oito partidas na temporada, desde que retornou das férias, ficando fora somente do confronto com o Athletic, quando Cuca optou por levar a campo uma formação reserva.

Se por um lado o paraguaio é titular absoluto do lado esquerdo da zaga, por outro, o colega de setor segue indefinido, com Réver, Rabello e Gabriel se alternando na função.

“Creio que a última decisão sempre será tomada pelo treinador, ele é quem cuida disso. Ele quem decide. Trato sempre de retribuir a confiança que deposita em mim, ajudando a equipe. Estou feliz de poder jogar. Uma briga muito sadia, e todos esperam por sua oportunidade. Temos que focar no que temos que fazer”, destacou.

Enquanto isso, a diretoria segue em busca de um beque, algo que Alonso prefere não comentar. “A gente evita os comentários de que pode vir outro zagueiro. A gente se fecha e se concentra no que precisamos fazer nas semifinais (do Mineiro) e na Libertadores. É o que importa”, completou.

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