Dois brasileiros que têm diabetes tipo 1 aceitaram o desafio de participar de uma expedição inusitada: escalar a montanha mais alta da África. Alexei Caio e Marcelo Bellon estão, desde a sexta-feira (30), junto com uma equipe internacional composta por 11 alpinistas de seis países no monte Kilimanjaro, uma área declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco. A expectativa é de que eles completem o trajeto no dia 5 de setembro, próxima quinta-feira.
Esta não é a primeira vez que a dupla participa de atividades radicais. Eles já escalaram alguns dos picos mais íngremes do mundo: a Cordilheira dos Andes, na América do Sul, as montanhas do Nepal, na Ásia, o Mont Blanc, nos Alpes franceses, dentre outros. No grupo, também estão outros esportistas da França, Austrália, Bélgica, Canadá e Estados Unidos.
Realizada pela associação francesa World Diabetes Tour (WDT), a expedição é acompanhada por médicos e tem o objetivo de mostrar que a doença não é um obstáculo, além incentivar pessoas com diabetes a praticar esportes, buscando mais qualidade de vida.
Ação tem o objetivo de mostrar que, mesmo com diabetes, as pessoas podem levar uma vida saudável (Foto: WDT/Divulgação)
Os brasileiros, apoiados pela Sanofi Diabetes, fizeram uma preparação física e mental forte - com treinos de musculação, aeróbica, corrida e meditação - antes de seguirem para a África. Agora, eles estão no meio da tarefa. “A expedição Kilimanjaro é uma experiência gratificante, ajuda a desmistificar a imagem do diabetes e a mostrar que, por meio do esporte, é possível assumir o controle da doença”, comemora Marcello Bellon.
Quem quiser ficar por dentro da rotina dos aventureiros e acompanhar a escalada de perto, pode acessar um aplicativo no Facebook, onde também é possível ver vídeos e fotos do desafio.