Alternativa para gerar novas receitas, diretor do Cruzeiro recria projeto de shopping

Guilherme piu
@guilhermepiu
Publicado em 26/12/2019 às 19:13.Atualizado em 27/10/2021 às 02:06.
 (Divulgação/Cruzeiro)
(Divulgação/Cruzeiro)
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A crise financeira grave pela qual passa o Cruzeiro faz a diretoria do clube buscar alternativas rentáveis para capitalizar e gerar receitas. Uma delas, criada pelo gestor de obras e patrimônio, prevê a construção de um shopping center onde atualmente está localizado uma das sedes sociais da Raposa, o parque aquático do Barro Preto.

Em uma região central e movimentada, o Barro Preto já viveu momentos mais plenos no que diz respeito ao comércio. E a implementação "de um empreendimento grandioso como o que o Cruzeiro pensa seria válvula motriz para melhorar ainda mais a economia local e também do município". Isso na opinião de quem pensou na ideia do "Blue Shopping". 

"Comecei a perceber que o Barro Preto necessitava de um empreendimento moderno e o Cruzeiro tem um terreno precioso de 14.400 metros, na verdade preciosíssimo, muito bem localizado, e que hoje oferece um retorno ridiculo ao clube. Como nós precisamos de renda, ainda mais agora nessa fase difícil, eu vislumbrei um emprrendimento que nos desse em torno de R$ 1,5 milhão por mês de renda. Estudei bastante, apurei tudo e antecipei-me com esse projeto do Shopping", explicou o diretor de obras e patrimônio do Cruzeiro, Alexandre Lemos, em entrevista ao Hoje em Dia.

O projeto de uso do terreno do clube do Barro Preto para a construção de um empreendimento comercial foi divulgado pelo jornalista Adroaldo Leal, da Rádio 98. E de acordo com Alexandre Lemos, o "pai da ideia", já há interessados na ideia. 

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"Já fizemos o protocolo para aprovação do projeto (Estudo do Impacto de Vizinhança), estamos cumprindo prazos, mas garanto que é um projeto muito bem feito, obedecendo os requisitos da Prefeitura de Belo Horizonte, e estamos aguardando. Náo creio que haverá demora na resposta da prefeitura com a aprovação do projeto. E já existem grupos interessados, empresários de Goiânia, outro de Portugal", contou. 

Na visão de Alexandre Lemos o empreendimento geraria uma movimentação econômica muito interessante para a região, além, claro, das benesses financeiras em favor do Cruzeiro. 

"Aquela região ali (do Barro Preto) não tem um shopping que atenda o próprio bairro e os adjacentes, como Prado, Alto Barroca, Carlos Prates. Quem precisa de ir a um centro comercial tem que ir, por exemplo, ao Diamond Mall, um shopping mais elitizado. Como disse, esse projeto que fizemos atenderia perfeitamente à classe média, um público bem popular tmabém. Entendo que projetamos algo que será um sucesso, tanto para o investidor quanto de geração de retorno para o Cruzeiro", reiterou Lemos.

Ainda embrionário, para que possa sair do papel, o Blue Shopping precisa, além das autorizações exigidas por lei, da aprovação do Conselho Deliberativo do Cruzeiro.
"Isso (autorização do Conselho Deliberativo), creio que não será problema, porque é algo tão bom. Tudo no Cruzeiro tem que passar pelo Conselho, precisa da aprovação dele.

Ali no clube do Barro Preto temos uma turma antiga, que é tradicional ao local. É possível que a gente consiga uma casa antiga e transfira o local de encontro, confraternização para um bar, criar alternativa de um ambiente para que essas pessoas se reunam pela tradição dos encontros no clube, para não acabar com isso que é importante para o lado politico e social. Uma confraria oficial", comentou Lemos, que não falou sobre prazos para o star no empreendimento.

"Nós precisamos fazer um bom negócio. E bom negócio não se faz correndo com as conversas. Temos que ouvir os investidores, vamos fazer com certeza o que for melhor para o Cruzeiro. Precisamos de renda, de recusos, então vamos ouvir os grupos interessados e através desse Conselho Diretor competente, e do Conselho Deliberativo, chegar a uma conclusão coletiva do que é melhor para o clube", finalizou.  

Ainda quando Gilvan de Pinho Tavares presidia o Cruzeiro, também falou-se em um empreendimento comercial no mesmo local do que agora está previsto o Blue Shopping. No entanto a ideia não seguiu adiante. 

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