América e Cruzeiro apostam no retrospecto dos seus treinadores nas semifinais do Estadual

Alexandre Simões
28/03/2019 às 18:17.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:00
 (Editoria de Arte)

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América e Cruzeiro iniciam neste domingo (31), às 16h, no Independência, uma das semifinais do Campeonato Mineiro, com cada lado apostando no retrospectos do seu treinador diante do adversário em que será buscada a vaga na decisão.

Os dois jogos serão uma espécie de tira-teima dos mata-matas entre eles nesta fórmula de disputa do Estadual, iniciada em 2004. Isso porque os dois clubes já se enfrentaram por quatro vezes, sempre nas semifinais, e cada um levou a melhor em duas oportunidades.

O que dá esperança ao Coelho é que as duas classificações para a final do Estadual que alcançou sobre o Cruzeiro, nas últimas 15 edições do torneio, foram com o atual treinador, Givanildo Oliveira, no comando. E sempre em desvantagem, como acontece agora, pois a Raposa joga a fase por dois empates ou vitória e derrota pela mesma diferença de gols.

Em 2012, com os dois jogos disputados na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, pois Independência e Mineirão estavam na reta final das reformas para a disputa das Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014), o América, que tinha como maestro em campo o meia-atacante Rodriguinho, hoje uma das armas cruzeirenses, venceu as duas partidas (3 a 2 e 2 a 1). Depois, perdeu a final para o Atlético.

Givanildo Oliveira voltou a encontrar o Cruzeiro, numa semifinal do Estadual, em 2016. Fez valer o mando de campo no primeiro confronto, disputado no Independência, ganhando por 2 a 0. Na volta, no Mineirão, segurou o 0 a 0, garantiu vaga na decisão e ainda derrubou Deivid na Toca da Raposa II. Na final, passou pelo Atlético e levantou a taça, contribuindo de forma decisiva para a queda de Diego Aguirre na Cidade do Galo.

A história de Givanildo Oliveira no América começou em 1997, quando ele chegou ao clube durante o Campeonato Mineiro. E naquela temporada fez seu primeiro mata-mata com o Cruzeiro, também pela semifinal. E perdeu a vaga na decisão pelo regulamento.

Invencibilidade

Se levou a pior nos mata-matas contra o América, com o adversário sendo treinado por Givanildo Oliveira, nesta fórmula de disputa do Estadual, o Cruzeiro tem em Mano Menezes um grande trunfo. O treinador já comandou a Raposa em oito clássicos contra o Coelho e nunca perdeu. São seis vitórias e dois empates.

Manter essa invencibilidade é tudo o que ele precisa para levar o seu time, pelo terceiro ano seguido, à decisão do título.

Pela segunda vez Mano Menezes encara o América numa semifinal de Campeonato Mineiro. Em 2017 os dois clubes se enfrentaram nessa etapa e a Raposa deu o troco de 2016.

O que não deixa de ser um problema para Mano Menezes é a ausência do meia-atacante Arrascaeta, que no início do ano deixou o Cruzeiro para defender o Flamengo. Dos 12 gols marcados pelo seu time sobre o América, nesses oito confrontos sem derrota, seis foram do uruguaio.

2004

O primeiro mata-mata entre Cruzeiro e América, na fórmula atual do Estadual, foi em 2004, quando ela começou a ser adotada. Eles fizeram uma das semifinais e a Raposa levou a melhor vencendo duas vezes (2 a 1 e 4 a 1), num confronto que teve como destaque o duelo entre Cris e a então revelação Fred, que foi chamado de “juvenil” pelo zagueiro cruzeirense.

Neste domingo os dois rivais iniciam mais um duelo que terminará com um dos treinadores perdendo uma marca significativa.

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