América homenageia jornalista Ricardo Boechat antes de clássico com o Cruzeiro

Guilherme Guimarães
17/02/2019 às 21:22.
Atualizado em 05/09/2021 às 16:35
 (Mourão Panda/América)

(Mourão Panda/América)

Debaixo de muita chuva no estádio Independência antes do clássico com o Cruzeiro, o América prestou homenagem ao jornalista Ricardo Boechat, que morreu após queda de helicóptero em São Paulo no começo da última semana.

Antes de a bola rolar os jogadores ficaram em formação para foto oficial da partida, quando o volante Juninho e o lateral-esquerdo João Paulo seguraram uma camisa alviverde de número 10 com o nome do comunicador, um dos mais influentes e respeitados do Brasil.

Flamenguista de coração, Boechat também tinha o América como clube preferido. Durante a apresentação do jornal da Band, ele constantemente queria saber sobre a situação do time alviverde durante os bate-papos com Milton Neves sobre a rodada do futebol brasileiro, perguntando: "e o meu América?", reforçando o carinho que sentia pelo time mineiro.

No dia 30 de abril de 2014, durante seu programa na rádio Band News, o jornalista chegou a tocar o hino do América em homenagem pelos 102 anos de criação. O episódio é lembrado no blog do jornalista Chico Maia, que conta que Boechat, quando perguntado sobre o porquê de torcer pelo clube mineiro disse: “Porque torço; se em Minas a maioria é Atlético e Cruzeiro, eu sou América e pronto!”

Após a morte do jornalista, o clube lamentou a tragédia nas redes sociais. "O América lamenta profundamente a trágica morte de Ricardo Boechat, referência do jornalismo e torcedor do Coelhão. Expressamos nossos sentimentos à família e aos amigos do jornalista e das demais vítimas desse triste acidente".

O clube lembrou ainda que em 2015, quando Boechat esteve no Mercado Central de BH para apresentar o programa ao vivo, ele ganhou uma camisa do América e um Cartão de Sócio Onda Verde.

Em entrevista ao Hoje em Dia após a morte do jornalista, o presidente do América, Marcus Salum, disse que falaria como presidente do clube, mas também como uma pessoa comum que tinha muita admiração por Boechat.

"Pela competência, pela seriedade e tudo que ele representava na imprensa brasileira. A gente fica muito triste, o Brasil vai ficar com um grande vazio. Como presidente do América eu diria que perdemos mais um americano ilustre. Ele sempre nos tratou com muito carinho, sempre nos defendeu nacionalmente e, por isso, todos nós americanos estamos tristes neste dia", declarou. 

(Com José Vitor Camilo)

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