Amagis "repudia despreparo da administradora do Mineirão"

Do Portal HD*
04/02/2013 às 13:43.
Atualizado em 21/11/2021 às 00:41

O Juizado Especial e o Ministério Público (MP) foram barrados no Mineirão. As ocorrências registradas neste domingo (3) pelas polícias Militar e Civil ficaram apenas no papel por falta de infraestrutura. Pelo menos 15 pessoas envolvidas em crimes de pequeno delito e cadeirantes que não conseguiram entrar no estádio foram liberadas sem serem interrogadas pela Justiça.

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) emitiu uma nota de repúdio com essa atitude da Minas Arena, empresa que administra o Mineirão. Segundo o informe, "A Amagis vai tomar todas as providências para cobrar adequadas condições de trabalho e garantir a independência de atuação dos juízes, dando cumprimento à exigência legal da presença do Judiciário e, principalmente, o bem-estar e o direito do cidadão de frequentar e assistir, em paz, aos eventos esportivos".

Veja íntegra da nota da Amagis

A Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) repudia o despreparo e a desorganização da empresa administradora do Mineirão, que, numa atitude de total desrespeito, tentou impedir, no domingo, o trabalho dos juízes do Juizado Especial durante a realização do jogo de reinauguração do estádio.

Depois de superar a arrogância, os juízes ainda se depararam com a total falta de estrutura para trabalhar. Não havia ventilação, energia elétrica e água no local, e um dos equipamentos do Tribunal foi danificado em meio à fiação exposta.

A Amagis se solidariza com a coordenadora do Juizado, juíza Cláudia Helena Batista, com os outros três juízes -Ludmila Lins Grilo, Otavio Augusto de Melo Acioli e Ana Carolina Rauen Lopes de Souza- e com a equipe do corpo funcional do Tribunal de Justiça, e enaltece a dedicação de todos, que, apesar do ambiente inóspito e das péssimas condições de trabalho, permaneceram no local durante todo o evento.

A Amagis vai tomar todas as providências para cobrar adequadas condições de trabalho e garantir a independência de atuação dos juízes, dando cumprimento à exigência legal da presença do Judiciário e, principalmente, o bem-estar e o direito do cidadão de frequentar e assistir, em paz, aos eventos esportivos.

Herbert Carneiro Presidente da Amagis

*Com informações de Celso Martins

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