Juninho diz que América conhece bem as estratégias de Lisca (Mourão Panda/América)
O América promete aproveitar o embalo e partir pra cima do Santos, domingo, na Arena Independência, às 18h. O Coelho vem de três vitórias em três jogos: ganhou do Atlético-GO (1 x 0), do Avaí (3 x 1) e do Juventude (1 x 0). O time está em décimo lugar, com 27 pontos, seis a mais que o primeiro na zona de rebaixamento, que é o Fortaleza. O volante Juninho diz que o time começou bem o campeonato, mas acabou “ficando de salto alto''. Segundo ele, foi preciso “calçar as sandálias da humildade” para dar a volta por cima. O jogador diz que é preciso manter a concentração para continuar vencendo.
“Sabemos que neste momento temos que dar mais pra ficar lá em cima também. Acho que nós entendemos um pouquinho a forma de se disputar o campeonato. Esses últimos jogos que nós vencemos, nós sofremos nos jogos, mas também entendemos como sofrer, isso é muito importante. Começamos a correr mais, a disputar mais, concentrar mais, e isso tem feito a diferença”.
Juninho diz que a sequência de três vitórias trouxe confiança ao grupo. Agora, depois de ganhar de três times que estão lutando contra o rebaixamento, os próximos rivais são equipes mais bem colocadas na tabela: Athletico-PR (4º), Atlético (7º) e Santos (9º), adversário do próximo domingo.
“A gente tem um jogo em casa e sabe que se a gente fizer o dever de casa a gente pode aumentar um pouquinho essa quantidade de jogos com vitória, sabendo da dificuldade, da tradição do Santos no campeonato, e vai testar até onde o nosso grupo pode chegar. É um jogo importantíssimo, uma guerra pra nós, a gente tá enfrentando assim, então é treinar bem as nossas armas pra chegar no dia do jogo e saber executar”.
Se Juninho fala em “guerra”, o comandante do time adversário conhece muito bem todas as estratégias do time americano. O Santos é treinado por Lisca, técnico que levou o América à semifinal da Copa do Brasil, em 2020, e conquistou o acesso à Série A de 2021. O volante fala com carinho do ex-treinador, mas garante que a amizade vai só até a hora da bola rolar.
“O Lisca foi onde tudo começou, essa virada de chave do clube. è querido por todos, conhece grande parte do elenco, mas a gente conhece ele também. Hoje ele tá no Santos, eu fico feliz pelo crescimento dele, mas entrando em campo cada um corre atrás do seu, vai ser um jogo bom, vai encontrar um América muito dedicado e se Deus quiser a gente vai sair vitorioso”, completou.
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