Salum fala sobre relação entre América e Cruzeiro sobre Independência (Montagem / Foto: Daneil Hott-América / Gustavo Aleixo -Cruzeiro)
Na manhã desta sexta-feira (26), o presidente da SAF América, Marcus Salum, falou sobre a relação do clube com o Cruzeiro após o caso envolvendo a não liberação do Independência para o clube Celeste encarar o Cuiabá, pela sétima rodada do Brasileirão.
De acordo com Salum, a postura do Staff da Raposa, que em nota afirmou ter recebido a posição do Coelho com "muita estranheza", e que o América estava "ignorando o contrato válido pelo uso da Arena Independência", não foi a correta.
O presidente afirmou que o América avisou ao CEO do Cruzeiro, Gabriel Lima, no dia 3 de maio, que o estádio não estaria à disposição para a Raposa encarar o time de Mato Grosso, devido ao desgaste do gramado.
“No dia 10, foi comunicado oficialmente que não ia ter jeito mesmo. O Cruzeiro ficou procurando estádio e não conseguiu. Tanto é que eu recebi telefonema de todos patrocinadores do Cruzeiro, patrocinadores do América e da CBF. O Cruzeiro pressionou a CBF para jogar, mas a decisão era técnica, não era política e nem clubística”, falou Marcus Salum.
Salum revelou que, no primeiro encontro com Gabriel Lima, disse ao CEO do Cruzeiro, que o Coelho “não nega a abertura do Independência a nenhum clube mineiro, porque não deixa nenhum time mineiro sem jogar”. Porém, o “América não se submete a pressão” para liberar o estádio, como ocorreu nos últimos dias.
Vale ressaltar que do dia 06 ao dia 24 de junho, a Arena Independência será fechada para que seja plantada a grama de inverno. Um dia após a reabertura, tanto América, quanto o Cruzeiro serão mandantes de seus jogos. O presidente revelou estar novamente à disposição da Raposa para conversar sobre as futuras solicitações.
“Se a relação quiser continuar, estou à disposição, desde que seja do jeito correto”, disse Salum, que revelou que, no contrato assinado com o Cruzeiro, consta que a Raposa teria que fazer 18 jogos no Horto, ou pagar uma multa, se não completar o número determinado de partidas, mas esse não seria nenhum impasse, caso aconteça um rompimento do contrato.
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