Ana Cláudia brilha no Troféu Brasil e vence os 100m

Amanda Romanelli
06/06/2013 às 20:51.
Atualizado em 20/11/2021 às 18:54

Ana Cláudia Lemos mostrou, mais uma vez, porque tem sido a melhor velocista brasileira nesta temporada. Na final dos 100 metros do Troféu Brasil, que começou nesta quinta-feira, em São Paulo, a atleta venceu com a marca de 11s07, a apenas dois centésimos de seu recorde sul-americano, estabelecido no começo de maio, em Belém (PA), que é o oitavo tempo do ranking mundial.

A regularidade de Ana Cláudia nos 100 metros impressiona. Na capital paraense, em 12 de maio, fez 11s05. Em Eugene (EUA), sábado, quando disputou pela primeira vez uma etapa da Diamond League, correu em 11s06. Mas a velocista ainda não está satisfeita, porque quer correr abaixo dos 11 segundos antes do Mundial de Moscou, que será realizado em maio.

"Estou feliz pela constância de resultados, mas gostaria muito de correr (na casa dos) 10s ainda no Mundial", diz Ana Cláudia. "Faltam ainda dois meses, e o treino deve se intensificar mais. Estou um pouquinho ansiosa, porque eu sei que dá."

Ela ainda correrá os 200 metros, com eliminatórias no sábado e final no domingo. A expectativa é a de bater o recorde sul-americano (22s48, de agosto de 2011). Neste ano, ela fez 22s61, que já lhe garantiu no Mundial. "Gosto muito dos 200 metros, e espero manter a sequência de resultados. Se sair um recorde, vou ficar feliz. O importante é a regularidade, porque fica muito mais fácil bater um recorde e pensar numa final de Mundial."

Ainda na final dos 100 metros, Franciela Krasucki ficou em segundo lugar, com 11s15 - na semifinal, ela correu 11s13, sua melhor marca pessoal. Rosângela Santos foi a terceira colocada, com 11s39. Junto de Evelyn dos Santos (4º, com 11s46), este deve ser o revezamento 4x100 metros que disputará o Mundial.

MASCULINO - Nos 100 metros, José Carlos Moreira, o Codó, não conseguiu o índice para o Mundial de Moscou por apenas dois centésimos. Ele venceu a prova mais rápida do Troféu Brasil com 10s16 e ainda tem uma chance de correr a prova individual na Rússia: precisa ser campeão sul-americano, conforme os critérios da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

Bruno Lins e Aldemir Martins, que já têm índice para o Mundial nos 200 metros, ficaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente com as marcas de 10s24 e 10s29.

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