(HEULER ANDREY/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO)
O hexacampeonato da Copa do Brasil conquistado nesta quarta-feira, sobre o Corinthians, em São Paulo garante ao Cruzeiro a condição de primeiro clube brasileiro classificado à Libertadores 2019. Além do mais, acaba com a frustração celeste pela eliminação recente da competição sul-americana pelo Boca Juniors, da Argentina, ainda nas quartas de final, há duas semanas, no Mineirão.
Esta quinta-feira será dia é de festa, com a chegada dos campeões a Belo Horizonte, mas com certeza logo a ansiedade pela Libertadores tomará conta da gente cruzeirense, que tem uma obsessão pela reconquista da América, que já foi do clube em duas oportunidades: 1976 e 1997.
E isso se explica pelos 21 nos de jejum completados nesta temporada. Será a 17ª participação no torneio (entre os brasileiros, só está atrás de São Paulo, Grêmio e Palmeiras), e o Cruzeiro teve um início de história arrasador na Libertadores, mas nas duas últimas décadas só se destacou em 2009, quando foi vice-campeão.
Entre 1967 e 1997, o Cruzeiro disputou seis edições de Libertadores. Venceu duas (1976 e 1997), foi vice em outra (1977) e terminou entre os cinco primeiros s duas vezes (1967 e 1975). Só em 1994, quando caiu ainda nas oitavas, a Raposa fracassou completamente.
Nos últimos 21 anos, foram dez participações, mas apenas em 2009 o Cruzeiro figurou entre os quatro primeiros colocados. Portanto, após estabelecer o recorde de títulos da Copa do Brasil, o desafio do Cruzeiro para 2018 é voltar a conquistar a América. Apoio não vai faltar. E a China Azul provou isso na caminhada do inédito bicampeonato em sequência decretado na quarta-feira.Editoria de Arte