(Frederico Haikal/Hoje em Dia)
Depois de quase um mês fechado, o Museu Brasileiro do Futebol (MBF), anexo ao Mineirão, foi reaberto na quarta-feira (22) com a presença de personalidades que fazem parte da história do esporte em Minas e no Brasil. A visitação pública, no entanto, só será retomada na próxima terça-feira.
No último domingo, o Hoje em Dia mostrou que em plena época de férias, quando até 400 pessoas visitam o estádio por dia, o museu estava fechado, frustrando os visitantes. A Minas Arena justificou que o espaço passava por ampliação e remodelagem.
A previsão era a de que as portas fossem reabertas em fevereiro. Entretanto, a Minas Arena, empresa que faz a gestão do Mineirão, decidiu antecipar a reabertura do museu.
A expansão do MBF, que agora conta com 1.000 metros quadrados, apresenta novos espaços. Durante o período em que o estádio estiver sob a gestão exclusiva da Fifa, para a Copa do Mundo, entre o final de maio e meados de julho, o museu ficará fechado.
A nova exposição conta a história do futebol, da China antiga até chegar ao Brasil, além da evolução do esporte em Minas Gerais. Também presta uma homenagem a nomes que fizeram história no Gigante da Pampulha.
O MBF foi inaugurado em março do ano passado e, desde então, recebeu mais de 47 mil visitas de belo-horizontinos e turistas. “Como o museu quer de se tornar um centro de referência e difusão da memória do futebol, nada melhor do que apresentar os objetos que integram e ilustram essa história”, ressalta o coordenador do espaço, Thiago Carlos Costa.
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O remodelado museu possui uma sala interativa onde o visitante poderá gravar, em vídeo, depoimentos sobre um dia inesquecível no Mineirão. Este testemunho será veiculado na própria exposição.
Em outra sala, o visitante poderá ver o “ABC do Futebol”, em que é apresentada a evolução dos esquemas táticos e um glossário interativo, com termos típicos encontrados no ambiente do esporte mais popular do planeta.
A nova sala “Campos Gerais” conta a história do antigo Mineirão, inaugurado em 1965. Lá estão as placas em bronze que formavam a “Calçada da Fama” do estádio, com os pés e mãos de grandes ídolos, como Pelé e Tostão, além de objetos de colecionadores e em homenagem a gols históricos.
Já o espaço “Futebol e Outras Artes” mostra o esporte como fenômeno cultural.