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Faltando pouco menos de dois meses para o início dos Jogos Olímpicos do Rio, duas jogadoras da seleção brasileira feminina de vôlei acertaram transferência para clubes europeus. A centra Adenízia, depois de 15 anos em Osasco, não renovou contrato e vai defender o Volley Scandicci, da Itália. Já a ponta Natália, estrela da conquista de mais um título da Superliga pela equipe da Unilever/Rio, fechou com o Fenerbahce, da Turquia.
Aos 27 anos, Natália pode jogar tanto como ponta quanto como oposta e é nome certo na convocação final para os Jogos Olímpicos do Rio. Há quatro anos, o técnico Zé Roberto Guimarães a levou a Londres mesmo sem ritmo de jogo (ela se recuperava de cirurgia), de tão importante que ela é para o grupo. No Unilever, esse ano, ela faturou o bi consecutivo da Superliga.
Já Adenízia, de 29 anos, também campeã olímpica em Londres, estava em Osasco desde a base. O desempenho ruim do time da Nestlé na Superliga fez a diretoria mudar os planos e cortar investimentos. A central ficou sem espaço e acabou optando pela transferência para a Itália.
"Foram 15 anos de muita dedicação, muito amor, vitórias, derrotas, choro de alegria e tristeza. Aqui (em Osasco) construí uma vida, me entreguei à torcida e ao povo osasquense. Ninguém sabe o que já passei naquele ginásio. Hoje estou feliz e triste. Feliz porque terei novos desafios, e é assim que minha vida funciona, e triste porque irei deixar meu coração aqui com a Torcida Loucos de Osasco", postou ela no Facebook.
Em reformulação para a próxima temporada, o Osasco também já se despediu de Thaisa, mas manteve no elenco a líbero Camila Brait e a levantadora Dani Lins, ambas titulares da seleção brasileira. Tandara é reforço certo.
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