Em busca da medalha dourada nas Olimpíadas, fato que seria inédito para o futebol brasileiro, a Seleção entra em campo contra o Egito, às 15h45, em Cardiff. Com o corte de Rafael Cabral da Seleção Brasileira, o gol do Brasil ficou nas mãos de Neto, ex-Atlético-PR e atualmente na Fiorentina. O jogador ainda não fez nenhum jogo com a camisa amarela, e vai estrear logo no debute olímpico.

Contudo, Neto, em entrevista exclusiva do Portal HD, revela que o clube está confiante em seu futebol. Além disso, ele tem plena certeza que vai substituir de forma satisfatória o goleira Rafael Cabral.

"Sempre conversamos, não só o Mano Menezes como todos da comissão técnica, e eles me passam muita tranquilidade e confiança", revelou.

Abaixo você confere na íntegra a conversa com o responsável por defender o gol da Seleção Olímpica.

Você não atuou ainda na Seleção. Acredita que pode se sentir pressionado durante a Olimpíada por causa disso?

A pressão é comum em qualquer lugar no futebol. Se em um clube já é grande, imagine na seleção brasileira. Mas tenho total confiança no meu trabalho, tenho também a confiança do treinador, e isso é fundamental. Estou tranquilo e farei de tudo para agarrar com unhas e dentes essa oportunidade que estou tendo.

Como foi a reação do grupo ao saber do corte de Rafael? E na despedida do goleiro da Seleção?

Foi muito triste saber da lesão e também do corte dele dos Jogos. O Rafael é um cara muito querido dentro da seleção e os jogadores ficaram muito chateados com esse acontecimento. Procuramos incentivá-lo e mostrar o quão importante ele é para o nosso grupo. Agora, em vez de lamentar, a melhor forma de homenageá-lo é buscando a medalha de ouro e vencendo as Olimpíadas, pois ele também faz parte dessa história que estamos construindo.

O Brasil é muito cobrado por não ter a medalha de ouro no futebol em Olimpíadas. Como é o clima no grupo em relação a isso?

O clima é de muita tranquilidade. Todos estão cientes da responsabilidade de vestir essa camisa e também do sonho de todo brasileiro de ver a seleção campeã olímpica. Apesar de ser um grupo muito novo, até pela restrição de idade, todos estão focados e sabemos que o time tem qualidade para trazer esse ouro. Mas é preciso pensar no presente, que é o trabalho que temos que realizar e o primeiro jogo que teremos, contra o Egito. É fundamental pensar jogo a jogo, ter a cabeça no lugar, porque temos plenas condições de brigar por essa conquista.

Após a dispensa do Rafael, Mano Menezes e restante da comissão já tiveram uma conversa com você, reafirmando a confiança no seu potencial?

O Mano vem me convocando desde que assumiu a seleção, mesmo para a principal. Ele acredita bastante em mim, caso contrário já não estaria no grupo. Mas sempre conversamos, não só ele como todos da comissão técnica, e eles me passam muita tranquilidade e confiança.

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