Se os dois primeiros anos de Sérgio Sette Câmara como presidente do Atlético desagradaram a Massa, o terceiro e último deste triênio pode representar uma redenção ao mandatário. Pelo menos, este é o intuito da diretoria alvinegra. O trabalho desempenhado desde o fim do ano passado pode ser um indício de que em 2020 o clube voltará a fazer jus à alcunha de Vingador.

Hoje, completa-se uma semana desde a chegada de Rafael Dudamel a Belo Horizonte. Um fato emblemático e que ensaia um resgate a algo que fez parte da Era de Ouro do Galo (que, para muitos, vai de 2012 a 2015): o Atlético voltou a ser forte e respeitado no mercado da bola.

O próprio Dudamel é exemplo disso. Disputado por outras agremiações, vide o Santos, o ex-treinador da seleção venezuelana, conhecido pela faceta estrategista, aceitou a proposta do Galo. Após fechar vínculo de duas temporadas, chegou com o discurso otimista e deixando claro suas intenções neste novo projeto: “um time mais jovem e de muito talento”.Bruno Cantini/Atlético

Outro nome que veio para o Atlético, depois de o clube vencer uma queda de braços – desta vez com o Fluminense – é o volante Allan, jogador de nível de Seleção Brasileira, um dos destaques do último Brasileirão e que pertencia ao Liverpool. Apresentado na última quinta-feira, foi contratado por 3,2 milhões de libras.

E a cúpula alvinegra promete angariar mais nomes de peso. “Continuamos no mercado, de forma sigilosa, tentando ser competitivos. Vamos contratar mais jogadores. Temos 85% do elenco pronto. Talvez venha mais um ou dois jogadores para fechar o grupo”, ressaltou Rui Costa, que espera que neste ano a montagem de elenco dê resultado.

“Errar e acertar em contratações faz parte deste trabalho. A melhor maneira de conquistar prestígio é ganhando. Um Mineiro, um Brasileiro...”, disse

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