Após ouvir áudio na FMF, Salum afirma que VAR impediu árbitro de campo de revisar lance polêmico

Lucas Borges
@lucaslborges91
24/05/2021 às 14:21.
Atualizado em 05/12/2021 às 05:00
 (Marina Almeida / América)

(Marina Almeida / América)

O segundo jogo da final do Campeonato Mineiro, realizado no último sábado (22), no Mineirão, entre Atlético e América, que terminou empatado em 0 a 0, resultado que deu o título ao Alvinegro, segue repercutindo nos bastidores.

Nesta segunda-feira (24), o coordenador de futebol clube-empresa do Coelho, Marcus Salum, e o presidente do time, Alencar da Silveira Júnior, foram à sede da Federação Mineira de Futebol (FMF) ouvir o áudio da comunicação do árbitro de campo com o comando do VAR, em lance capital da partida.

Ele aconteceu nos acréscimos da partida, em um lance envolvendo o zagueiro americano Eduardo Bauermann, e o defensor do Galo, Igor Rabello, em um lance na pequena área. A equipe alviverde alegou que Rabello empurrou Bauermann com o braço quando o jogador do América iria cabecear uma bola de frente para o gol.

Apesar das reclamações em campo, o árbitro de campo Felipe Fernandes de Lima, após consulta ao VAR, comandando por Emerson de Almeida Ferreira, não marcou a infração.

De acordo com Salum, Fernandes de Lima queria revisar a jogada na cabine, mas foi orientado por Emerson de que não seria preciso.

“No nosso entendimento, foi claríssimo o pênalti, quando o jogador do Atlético empurra o jogador do América antes de a bola chegar. No entendimento da cabine, que nos assustou, a mão que tocou no jogador do América é a mão de referência do zagueiro. Não consegui entender essa frase até agora. De toda forma, o juiz tentou ir até à cabine e foi impedido pelo comando (do VAR), que disse que não havia necessidade. Ele chegou a perguntar (se era para revisar o lance)”, disse o dirigente do Coelho, em áudio divulgado pela assessoria de comunicação do Coelho. 

No mesmo tom, Marcus Salum isentou o árbitro de campo, e culpou o operador do VAR pelo que ele considerou um erro. “Lamentamos muito isso, porque mancha uma bela arbitragem do Felipe no jogo. Tenho que reconhecer que ele apitou o jogo muito bem. Infelizmente, a cabine do VAR, no nosso entendimento, não agiu da forma que tinha que agir”.

No início do segundo tempo, a arbitragem, também referendada pelo árbitro de vídeo, marcou um pênalti de Igor Rabello, dessa vez em Felipe Azevedo. Na cobrança, Rodolfo acertou o travessão.

Como o jogo de ida também havia terminado empatado em 0 a 0, o Atlético, detentor da melhor campanha da fase de classificação, levantou a taça.

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