Apesar dos problemas, Muricy evita priorizar Brasileirão

Estadão Conteúdo
03/11/2014 às 09:30.
Atualizado em 18/11/2021 às 04:52

O São Paulo embarca nesta segunda-feira (3) à tarde para o Equador, para enfrentar o Emelec na quarta-feira (5), e o técnico Muricy Ramalho terá de lidar com um problema de última hora: a ausência do meia Maicon, que torceu o joelho contra o Criciúma e não viaja com o grupo. Ele será avaliado para que se saiba a gravidade da lesão, mas já é desfalque certo para a partida da Copa Sul-Americana. "A gente está numa situação difícil, então tenho de olhar para os jogadores e ver quem está melhor fisicamente", explica Muricy.

Como Kaká foi poupado da partida em Santa Catarina, ele vai ser titular e com isso o treinador deve manter todos os outros titulares, com exceção de Luis Fabiano, que está suspenso e não joga. Quem também deve voltar é o volante Souza, que foi poupado do time titular por causa de dores, mas teve de entrar em campo às pressas com a contusão de Maicon. "O Souza não era para entrar. Ele participou do banco por participar, mas perdemos o Maicon e ele teve de entrar. Ele falou que entrava e que iria para o sacrifício. Estamos dependendo da boa vontade dos jogadores", desabafa o treinador.

Por ter vencido a partida de ida sobre o Emelec por 4 a 2, o São Paulo entrará em campo com uma boa vantagem e poderá perder até por um gol de diferença que mesmo assim avança para a semifinal da Copa Sul-Americana. Como briga pelo título nas duas competições (o time está cinco pontos atrás do líder Cruzeiro no Brasileirão), Muricy evita priorizar um torneio. "Não dá para dizer que vai priorizar uma competição ou outra. Vou ter de me virar nas duas, mas sei que não dá para jogar igual", avisa.

Com uma grande sequência de partidas e viagens desgastantes, o comandante espera lidar da melhor maneira com as dificuldades, mas vê seus adversários tendo mais tempo de preparação. "Tem time que está brigando por vaga na Libertadores que está jogando só uma competição, o que é uma vantagem. Estamos precisando ganhar jogos e estamos arriscando tudo, só que isso tem um preço e a gente arrebenta o jogador. Estamos no limite com os jogos seguidos", conclui.
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