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Terça-Feira,30 de Abril

Após lesões, Bernardinho convoca Murilo de última hora para Sul-Americano

AE
24/09/2015 às 17:52.
Atualizado em 17/11/2021 às 01:50

Depois de surpreender por deixar Murilo de fora da lista de convocados para o Sul-Americano, o técnico Bernardinho chamou o ponteiro de última hora nesta quinta-feira para compor a seleção brasileira que entrará em ação na competição na próxima semana, em Maceió.

Ao anunciar a lista de jogadores, no dia 15, o treinador não justificou a ausência de Murilo. Desta vez, explicou que a ausência do atleta na primeira convocação serviria para não desgastá-lo, após longa excursão com o Sesi, seu clube.

"Não era a nossa intenção trazê-lo neste momento para que ele pudesse seguir o trabalho no clube, mas houve uma necessidade e vamos recorrer ao Murilo, que é um jogador experiente e que está em atividade. Ele acabou de chegar de uma excursão com o Sesi-SP, e é importante que tenhamos um time em boas condições para o Sul-Americano", explicou Bernardinho.

O treinador se viu na necessidade de convocar Murilo por causa das baixas dos ponteiros Lipe e Maurício Borges. Ambos estão machucados. Lipe não foi liberado por sua equipe, Funvic/Taubaté (SP), por reclamar de dores no pé. Borges apresenta quadro mais delicado, por ter fraturado o quinto metatarso do pé esquerdo.

Bernardinho decidiu buscar o reforço de Murilo porque o Sul-Americano terá maior importância para a seleção brasileira desta vez. O time ficou fora da Copa do Mundo, por decisão da Federação Internacional de Vôlei (FIVB) porque o torneio valia vaga na Olimpíada e o Brasil já tem lugar assegurado por ser sede do grande evento.

Fora da competição, o Brasil emplacou uma sequência de amistosos para manter o entrosamento da equipe. Depois de tantos jogos de menor importância, a disputa de um torneio oficial chega em boa hora para o time nacional. "O Sul-Americano é uma competição importante, com equipes de qualidade e onde nós temos alguma pressão por jogar em casa", avaliou Bernardinho.

Além do país-sede, o Sul-Americano terá as seleções da Argentina, Venezuela, Chile, Uruguai, Colômbia, Peru e Guiana. O Brasil é o maior campeão da história, com domínio absoluto do torneio. São 29 títulos em 30 edições. O time nacional só não ganhou todos porque esteve fora na edição de 1964, vencida pela Argentina.

O Brasil estreará na competição no dia 30, próxima quarta-feira, contra o Peru. Depois enfrentará Chile e Venezuela. Se confirmar o favoritismo, disputará a semifinal no dia 3 e a final, no dia 4 de outubro.

SELEÇÃO FEMININA

A seleção brasileira feminina realizou nesta quinta-feira o seu último treino no CT da Confederação Brasileira de Vôlei, em Saquarema (RF), antes da disputa do Campeonato Sul-Americano, que será disputado entre 29 de setembro e 3 de outubro, em Cartagena, na Colômbia.

A equipe nacional irá embarcar neste domingo para a disputa da competição, na qual integrarão o Grupo B, que também conta com Argentina, Chile e Uruguai. A estreia do time bicampeão olímpico comandado pelo técnico José Roberto Guimarães será na próxima terça, contra as uruguaias, às 19 horas (de Brasília).

Franca favorita à conquista do 19º título sul-americano da história da seleção feminina de vôlei, o Brasil usará o torneio como preparação para os Jogos Olímpicos do Rio, em 2016. E embora o nível da competição seja fraco para os padrões mundiais, as brasileiras exaltaram o peso que a mesma possui como teste para a Olimpíada.

"O Sul-Americano é um evento importante. Além disso, essa competição é uma parte determinante na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio. Estamos treinando bastante e sabemos que teremos pouco tempo de preparação na próxima temporada. Por isso, precisamos aproveitar o máximo esse ano", afirmou a ponteira Fernanda Garay, em declarações reproduzidas pelo site oficial da CBV.

A central Fabiana, por sua vez, enfatizou que "todas as competições são difíceis" e que "o Sul-Americano é determinante para nossa equipe estar junta e jogando mais". "Sabemos que temos que entrar sempre firmes e vivemos um ano pré-olímpico. A Argentina, por exemplo, é uma equipe de boa qualidade, onde algumas atletas jogam na Superliga e tem experiência internacional", lembrou.

O Brasil ainda busca o seu primeiro título nesta temporada em uma competição oficial do vôlei feminino, depois de ter ficado com a medalha de bronze no Grand Prix e com a prata nos Jogos Pan-Americanos. O único troféu de campeão veio no torneio amistoso chamado de Copa Rio Internacional, no Maracanãzinho, no Rio, onde superou Alemanha, Bulgária e Holanda.

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