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Terça-Feira,30 de Abril

Após uma década, Roger e Henrique se encontram em disputa que vale o título

Alexandre Simões
asimoes@hojeemdia.com.br
04/05/2017 às 19:08.
Atualizado em 15/11/2021 às 14:24

A decisão do Campeonato Mineiro promove um reencontro que terá no domingo o seu segundo e último capítulo com um dos dois envolvidos vivendo um momento inesquecível no Independência. Os personagens dessa história são o técnico atleticano Roger e o capitão cruzeirense Henrique, que há uma década participaram, também em lados opostos, mas ambos dentro de campo, da decisão da Copa do Brasil de 2007.

Em final de carreira, Roger, que era lateral-esquerdo, atuou como quarto zagueiro, função que também exercia, apesar do 1,77m de altura. Ele substituiu o machucado Luiz Alberto e formou dupla com Thiago Silva, hoje no PSG, da França.

Henrique, então um garoto de 21 anos, que foi buscado pelo Figueirense na base do Londrina, brigava pela primeira grande taça e tinha como companheiro de equipe o zagueiro Felipe Santana, hoje no Atlético.

Na ida, no Maracanã, o camisa 11 Henrique abriu o placar para o Figueirense aos 37 minutos do segundo tempo, num belo chute de fora da área. O empate tricolor saiu nos acréscimos, de uma jogada criada por outro personagem daquela final de 2007 que estará em campo domingo, o meia cruzeirense Thiago Neves.

GOL DO TÍTULO

Roger se transformou no personagem principal dessa história em 6 de junho de 2007, no jogo de volta, no Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Logo aos três minutos, marcou o gol que garantiu a taça ao Fluminense.

Era o último título da enorme galeria de Roger como jogador, construída principalmente nos tempos de Grêmio. Henrique vivia a primeira grande decepção da carreira.
No domingo, os papéis estão invertidos. Roger é o “calouro” e busca seu primeiro título como treinador. Henrique também construiu uma carreira vitoriosa, no Cruzeiro e no Santos, mas não deixa de viver um momento diferente, pois com a titularidade de Rafael, é ele o capitão do time de Mano Menezes.

“Não tinha parado para pesar nisso ainda. O Fábio sempre é o capitão, mas hoje, com o Rafael no gol, eu tenho a faixa. Mas sempre quando fui campeão levantei as taças que conquistei, mas não de forma tão especial. Mas sempre ergui com orgulho”, revela Henrique.

Numa decisão carregada de rivalidade, o reencontro entre o técnico Roger e o capitão Henrique, que pode ter a sua revanche, é mais um ingrediente.

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