(Bruno Cantini/Atlético)
Os números de Vinícius o credenciam a jogar no Atlético em 2019, na avaliação da comissão técnica e diretoria do Galo. Foram 11 assistências - mesmo número de Cazares - nos 60 jogos disputados. Contratado sem pagamento para outro clube, o jogador também é marcado por problemas disciplinares. O principal deles foi lembrado na coletiva de imprensa.
Em fevereiro de 2018, Vinícius marcou um gol no Vitória - empatou o jogo em 1 a 1 - no Barradão, em cobrança de pênalti. Isso no começo da partida. Ao comemorar, fez um gesto já comum em suas celebrações: "dança do créu". O problema foi que ele estava em direção à torcida adversária. Os jogadores do Vitória foram cobrar satisfação e começou a confusão. Vinícius foi agredido, houve nove cartões vermelhos e o Vitória ficou com número insuficiente em campo - vitória de 3 a 0 por W.O. ao Bahia e retirada do gol de Vinícius.
O problema protagonizado por ele acabou servindo de lição. Vinícius, que já tinha tido um bate-boca com dirigentes do Athletico Paranaense, não deve repetir a mesma comemoração em situação parecida, mas já vislumbra fazer gol no Cruzeiro.
"Acho que temos que tirar aprendizado. Em momento algum eu quis ofender a torcida adversária. Era uma comeoração que eu já vinha fazendo. A gente sabe como é clássico, aqui com Atlético e Cruzeiro, lá com Bavi, clássico é pégado, mexe com a emoção. Todos agiram de forma errada e serve de aprendizado. Vou tomar cuidado para comemorar, quero fazer gol no clássico. Mas vou procurar sempre fazer o gol, seja em clássico ou qualquer jogo".