Argentina luta para não ser eliminada na primeira fase da Copa América após 36 anos

Thiago Prata
20/06/2019 às 19:45.
Atualizado em 05/09/2021 às 19:12
 (Divulgação/Instagram da AFA)

(Divulgação/Instagram da AFA)

O vice-campeonato no Mundial de 2014, após o revés por 1 a 0 para a Alemanha na decisão – gol marcado por Mario Götze, na prorrogação – pode ter sido um baque para os argentinos. Mal sabiam eles que aquele revés representaria apenas a ponta do iceberg. Uma queda vertiginosa se sucedeu, incluindo na lista de fracassos a perda de dois títulos da Copa América – para o Chile em 2015 e 2016 –, uma participação vexatória na Copa do Mundo de 2018 e algumas derrotas que, em outros tempos, beirariam o surreal – como os 3 a 1 sofridos para a Venezuela, em março deste ano. Só que a próxima partida pode dar uma nova dimensão à crise.

Em caso de uma derrota para o Catar, no confronto deste domingo, às 16h, na Arena do Grêmio, a Argentina estaria eliminada na fase de grupos da competição, algo que não acontece desde a edição de 1983. Há 36 anos, porém, a equipe albiceleste caiu numa chave com três times, em que apenas um se classificava – no caso, o Brasil foi quem avançou à etapa seguinte.

No torneio atual, uma eliminação precoce seria sinônimo de humilhação. Isso porque classificam-se os dois primeiros colocados de cada um dos três grupos – compostos por quatro seleções, cada –, além dos dois melhores terceiros. Com apenas um ponto, conquistado em dois jogos, a Argentina segura a lanterna da chave B do torneio.

Para a sorte dos hermanos, um triunfo deverá ser o suficiente para chegar às quartas de final, no mínimo como um dos melhores terceiros. Hoje, o grupo tem a Colômbia como líder, com seis pontos, o Paraguai como vice, com dois, e o Catar como terceiro, com um (e saldo superior ao da Argentina).

Confiança

O risco de uma eliminação precoce na Copa América não tira o sono do maestro Messi, que garante: “Nós vamos conseguir a classificação”. “Seria uma loucura a gente não se classificar. Estamos passando por um momento complicado, mas estamos mentalizados em poder ganhar”, declarou o “Pulga”, após o empate em 1 a 1 com o Paraguai, no Mineirão, na última quarta-feira.

Por outro lado, o camisa 10 argentino admite que sua seleção não tem desempenhado um bom papel, embora também reconheça que muito se deve à força de seus oponentes. 
“Sabíamos que não ia ser fácil. Não é fácil jogar a Copa América. O Brasil empatou com a Venezuela. Hoje não se ganha mais com a camisa. Está cada vez mais equilibrado”, justificou o craque.N/A / N/A

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por