Argentino radicado em Belo Horizonte segue o Galo há 20 anos pela América

Lucas Borges*
09/04/2019 às 15:33.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:09
 (Lucas Borges)

(Lucas Borges)

Uma das máximas dos apaixonados por futebol é de que o amor pelo time não tem fronteiras. Para o argentino, radicado em Belo Horizonte há 20 anos, Rafael Bidart acompanhar o Atlético pelos gramados do continente se tornou quase uma filosofia de vida. 

Casado com uma mineira de Conselheiro Lafaiete, na região Central de Minas, o comerciante veio a Assunção, no Paraguai, para acompanhar o duelo do Galo com o Cerro Porteño, nesta quarta-feira (10), ás 19h15, no estádio Nueva Olla.

Sozinho na capital paraguaia para assistir a partida, Bidart revelou que segue o time pela América desde 1998, e que a paixão pelo Galo começou dentro de casa. 
“Fui morar lá (em BH), namorei, casei e virei atleticano roxo. A camilo da minha esposa é toda atleticana, tenho só um genro que foi para o outro lado da lagoa (é cruzeirense) mas tudo bem, nem tudo é perfeito”, brincou. 

Rafael afirma que desde 2013, quando o Atlético voltou a disputar a Libertadores depois de 13 anos, foi a mais de 15 jogos do principal torneio do continente, fora do Brasil. 

Para o comerciante, o que o motiva a viajar pelo mundo, além da paixão pelo Galo, é toda atmosfera que envolve a competição. 

Entre as partidas que mais ficaram na memória do argentino está uma que fez parte da trajetória do título alvinegro, há seis anos. 

“ O jogo que mais me marcou foi contra o Neweels (semifinal de 2013). Foi uma turma muito boa de atleticanos, fizemos uma festa. Essa confraternização em jogo de Libertadores é diferente”. 

Durante toda essa caminhada junto ao Galo na América, Bidart revelou ainda que nunca passou por dificuldades com torcedores adversários nos países vizinhos. 

“Nesses países perto do Brasil é tudo na amizade. Nunca tive problema, é sempre tranquilo”.

Com Rafael na torcida, o Atletico vai em busca de uma vitória que o deixaria vivo na disputa por uma vaga nas oitavas de final do torneio. 

Com três pontos em três jogos, a equipe comandada pelo técnico Levir Culpi ocupa a terceira colocação do grupo, atrás do Cerro, que tem nove pontos, e do Nacional, do Uruguai, que tem seis pontos. 

Para o argentino-mineiro, o time tem que tentar repetir o desempenho da goleada por 5 a 0 sobre o Boa Esporte, no fim de semana, que classificou o Atlético para a final do Campeonato Mineiro. 

“É um jogo decisivo amanhã. Mas como pintou a final do Mineiro, divide um pouco as atenções. Tem que manter aquilo que fez contra o Boa, no fim de semana.

 _____________

** Enviado Especial ao Paraguai

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por