As eleições presidenciais mais acirradas nas últimas décadas no Cruzeiro levaram à rua Guajajaras, no Barro Preto, uma agitação fora do comum. Cabos eleitorais das duas chapas que concorrem à presidência da Raposa, União e Tríplice Coroa, transformaram a entrada da sede social do clube em uma espécie de arquibancada.
Enquanto um lado puxava cânticos pró-União, o outro exaltava o nome da chapa Tríplice Coroa, contando com auxílio de uma torcida organizada, que não poupou críticas ao atual gestor cruzeirense, Gilvan de Pinho Tavares.
Carnaval?
Nem mesmo a forte chuva que caiu em Belo Horizonte na tarde desta segunda-feira desanimou os correligionários de ambas as chapas concorrentes. Tanto é que tanto à Tríplice Coroa quanto à União apostaram em carros de som para, quem sabe, comemorarem a vitória.
As duas chapas trouxeram para o Barro Preto caminhões de som, sendo que um dos carros era um mega trio elétrico.
O carro da chapa Tríplice Coroa era mais modesto, e trazia faixas penduradas em sua carroceria. "Campanha transparente. Pouco dinheiro e muitos votos" era um dos dizeres afixados no caminhão antigo de cor verde.
Do lado da chapa União um trio elétrico com potencial enorme de som, carro que, inclusive, seria utilizado na festa que não aconteceu na Savassi, no dia da conquista do pentacampeonato da Copa do Brasil.