Os 7 a 1 sofridos pela Seleção para a Alemanha em 8 de julho de 2014, no Mineirão, na semifinal da Copa do Mundo, não foram apenas o maior vexame da história do futebol brasileiro.
Aquela goleada que, imaginava-se, poderia significar a ruptura com todos os erros cometidos no nosso futebol nas últimas décadas, foi só o ponto de partida para a percepção de tempos ainda mais difíceis.
Curiosamente, após o massacre alemão, sete fatores evidenciam o tamanho da crise que o esporte mais popular do país enfrenta nesses quase dois anos (leia na arte abaixo).
Entre a goleada por 3 a 0 para a Holanda, na disputa de terceiro lugar no Mundial, quatro dias após os 7 a 1, e a revelação feita nesta quarta-feira (30), pelo site da ESPN, de que a CBF tentava interferir em decisões do STJD – o que fica claro no pedido de punição ao Atlético por um mosaico feito pela torcida, em 2012, questionando a entidade – tivemos cartola preso, fracassos na Libertadores, desmitificação de Neymar e a certeza de que a Seleção corre, sim, o risco de ficar fora de uma Copa do Mundo pela primeira vez na história.
