Na última semana, o jogador colombiano havia conseguido uma liminar na Justiça do Trabalho que o permitia ficar livre para procurar outro time, desde pagasse uma multa de R$ 3,2 milhões até segunda-feira (5).

O depósito, no entanto, não foi realizado. Por isso, segundo o departamento de comunicação do clube mineiro, o atleta deve se apresentar nas próximas horas.

"Ele é funcionário do Cruzeiro. O não comparecimento dele ao trabalho caracateriza abandono de emprego", informou a assessoria da Raposa ao Hoje em Dia.

Novela

Em meados de agosto, Riascos acionou o Cruzeiro pedindo R$ 5 milhões em danos morais e por quebra do contrato.

No dia 30 último, um representante do jogador e advogados do clube não chegaram a acordo em audiência conciliatória na 30ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte. O segundo encontro foi agendado apenas para 2017.

A vida do colombiano começou a se complicar no Cruzeiro quando o jogador disse não estar feliz, em entrevista à rádio Itatiaia, após derrota para o Fluminense, em 17 de julho.

"Tem que encontrar uma solução, porque não pode tirar minha felicidade para jogar essa merda aqui", afirmou o atacante.

Logo após a declaração, o diretor de futebol do clube celeste, Thiago Scuro, afastou o atleta do elenco e comunicou que tomaria medidas administrativas e judiciais cabíveis.

No dia seguinte, Riascos publicou um pedido de desculpas nas redes sociais (leia na imagem ao lado) e, uma semana mais tarde, afirmou que sua casa teria sido alvo de tiros.

À época, o atacante reiterou que não tinha falado mal do clube.

"Me desvincularam e me procuraram para chegar a um acordo, mas eu não quis acertar porque vou acioná-los na Justiça por danos morais. O diretor esportivo disse que eu já não fazia parte do clube, então preferi esperar e entrar em contato com a Fifa, que está para definir meu processo", argumentou.

A assessoria de imprensa do jogador não foi encontrada para comentar o retorno do atleta ao Cruzeiro. Após o embróglio com o clube, Riascos viajou para a Colômbia.