Atlético encara Unión tentando encerrar histórico recente de fracassos internacionais

Alexandre Simões
@oalexsimoes
19/02/2020 às 19:05.
Atualizado em 27/10/2021 às 02:41
 (Bruno Cantini / Agência Galo/ Atlético)

(Bruno Cantini / Agência Galo/ Atlético)

O Atlético não tem escolha. Precisa golear o Unión, da Argentina, a partir das 21h30 desta quinta-feira, no Estádio Independência, para manter vivo o sonho de conquistar a Copa Sul-Americana de 2020, competição que virou prioridade para o clube nesta temporada. Passar pelos argentinos tem ainda outro significado para o Galo, que nas últimas três temporadas tem colecionado vexames em torneios internacionais.

Como foi goleado por 3 a 0 na partida de ida da primeira fase, em 6 de fevereiro, no Estádio 15 de Abril, em Santa Fé, o time de Rafael Dudamel precisa pelo menos devolver o placar para levar a decisão da vaga na segunda fase para os pênaltis. A classificação no tempo normal só acontece com vitória por quatro ou mais gols de diferença.Bruno Cantini / Agência Galo/ Atlético 

Evitar a queda diante do Unión, que ocupa apenas a 18ª colocação no Campeonato Argentino 2019/2020, que conta com 24 clubes, impedirá o Atlético de colocar mais um fracasso internacional na sua lista iniciada em 2017.

Naquela temporada, apesar de um time cheio de estrelas, como Victor, Marcos Rocha, Fábio Santos, Rafael Carioca, Elias, Cazares, Luan, Robinho e Fred, o Galo foi o primeiro brasileiro eliminado por um clube boliviano num mata-mata de Copa Libertadores. Quem provocou o vexame alvinegro foi o Jorge Wilstermann, de Cochabamba.

SÉRIE B

Depois de cinco participações seguidas na Libertadores (2013 a 2017), sendo que no primeiro ano conquistou o título, o Atlético ficou de fora do principal torneio de clubes da América em 2018, e teve como competição internacional na temporada a Copa Sul-Americana, numa história idêntica a atual.

Só que há dois anos, o torneio foi deixado de lado pelo Galo, que caiu ainda na primeira fase, eliminado pelo San Lorenzo, da Argentina. No jogo de volta, no Independência, o técnico Thiago Larghi escalou uma equipe reserva. E após a queda, o presidente Sérgio Sette Câmara chegou a dizer que “a Sul-Americana é a Série B da Libertadores”.

RETORNO INFELIZ

Ano passado, o Atlético retornou à Libertadores. Passou pelas duas fases preliminares, mas caiu na fase de grupos, apesar de integrar uma chave relativamente fraca, que teve como classificados Cerro Porteño, do Paraguai, e Nacional, do Uruguai, que está longe de ser a potência dos anos 1970 e 1980.

A queda na Libertadores colocou o Galo na Sul-Americana. E a competição passou a ser a prioridade na temporada 2019, pois era o único título possível. O sonho durou até as semifinais, mas o time comandado por Rodrigo Santana caiu diante do Colón, também de Santa Fé e, assim como o Unión, adversário desta quinta-feira, longe de ser uma força do futebol argentino.

Toda essa história vivida nas competições internacionais nas últimas três temporadas faz com que o jogo contra o Unión, nesta quinta-feira, no Horto, tenha um significado especial para o Atlético, que entra em campo tentando evitar mais um fracasso nos torneios sul-americanos.

ATLÉTICO X UNIÓN
Motivo: jogo de volta da Copa Sul-Americana
Local: Independência
Horário: 21h30
Arbitragem: Nicolas Gallo, auxiliado por Sebastián Vela e Wilmar Navarro, todos da Colômbia
Transmissão: DAZN

ATLÉTICO
Michael (Victor); Guga, Réver, Igor Rabello e Arana; Zé Welison, Jair, Nathan e Otero; Marquinhos (Hyoran) e Di Santo
Técnico: Dudamel

UNIÓN
Moyano; Bonifacio, Blasi, Calderón, Bottinelli e Corvalán; Cabrera, Méndez, Elías e Milo; Bou
Técnico: Leonardo Madelón

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por