Hora dos meninos: com orçamento menor para 2020, garotos da base terão mais chances no Atlético

Henrique André
16/12/2019 às 09:33.
Atualizado em 05/09/2021 às 23:03
 (Bruno Cantini / Atletico)

(Bruno Cantini / Atletico)

Não é mais segredo para ninguém que uma das estratégias do Atlético para a próxima temporada será investir na utilização de alguns dos atletas que se destacaram nas categorias de base e “se livrar” de alguns dos medalhões. A afirmação, inclusive, foi feita pelo presidente Sérgio Sette Câmara na semana passada.

Além de garantir dois ou três reforços de peso, sabatinado em programa da Rádio Itatiaia, o mandatário do clube alvinegro também deixou claro que, com a falta de dinheiro para encher o elenco de estrelas, a solução será caseira.Bruno Cantini / Atletico 


Em entrevista exclusiva ao Hoje em Dia, o diretor das categorias de base Júnior Chávare se mostra confiante no sucesso deste projeto e, há seis meses na função, vê Marquinhos como “carro-chefe” do processo de revelação.“Neste período no Atlético, fizemos uma mudança de perfil e investimos numa captação agressiva no mercado. Cabe destacar que, de todos os atletas que chegaram, em nenhum foi gasto um centavo sequer”, afirma Chávare.

“Contando com o Marquinhos, creio que de cinco a oito jogadores já estejam prontos para integrar a equipe principal. Claro que, alguns deles, apenas para compor o plantel e não para já assumir a titularidade de cara”, destaca o diretor.

Chegadas e saídas

Ainda de acordo com o dirigente das categorias inferiores, cerca de 40 jogadores chegaram ao clube desde que assumiu a função – os atletas contratados integram todas as categorias (do Sub-14 ao Sub-20). Curiosamente, o número de saídas, segundo ele, é maior. Contudo, não soube precisar a quantidade exata.

Médio prazo

Apesar de já colher alguns frutos, Chávare pondera que o projeto, avalizado por Sette Câmara, deve ter o êxito esperado em dois anos e meio ou três. “Este tempo é necessário para que o projeto se consolide. A criação da equipe de transição é muito importante neste caminho, para que os atletas (15 a 25) tenham contato direto com quem já está na equipe principal”, relata Júnior.

“Projetamos que, daqui uns anos, 50% dos atletas sejam oriundos da base. Com isso, será possível investir em mais jogadores de peso e mais caros no mercado. O clube terá uma tranquilidade maior, já que a composição, vinda da base, será de qualidade”, finaliza o diretor, que chegou ao Galo em maio.

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