Atlético amplia massacre contra o Boa em BH, vai à final do Mineiro e encara o Cruzeiro

Henrique André
07/04/2019 às 17:52.
Atualizado em 05/09/2021 às 18:08
 (Fernando Michel/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)

(Fernando Michel/Agência O Dia/Estadão Conteúdo)

Passada a vitória no sufoco contra o Zamora, da Venezuela, o Atlético voltou à campo neste domingo (7) e massacrou o Boa Esporte no duelo que valia vaga na final do Campeonato Mineiro; freguês do alvinegro em Belo Horizonte, o time do Sul de Minas foi presa fácil e, sem sofrimento, a equipe de Levir Culpi goleou por 5 a 0.

Com o triunfo avassalador, o Galo disputará a 13ª final consecutiva. A última vez que não participou foi em 2006, quando Cruzeiro e Ipatinga - assim como em 2005 - decidiram a competição mais importante do estado.

No próximo domingo (14), o time comandado por Levir Culpi terá pela frente o maior rival, Cruzeiro. As duas equipes começam a disputa pela volta olímpica, em duelo marcado para às 16h, no Gigante da Pampulha. Este será o desempate do duelo (2-2) em finais desde 2012, na Era das novas arenas da cidade.

Hegemonia sobre o Boa

Desde a época em que o time de Varginha tinha como sede a cidade de Ituiutaba, os atleticanos nunca perderam ou empataram no duelo na capital. Para se ter ideia, desde 2005, quando se enfrentaram pela primeira vez, foram oito confrontos. Vencedor em todos, o Atlético massacra o adversário das semifinais em alguns quesitos.

Com 35 tentos anotados contra o Boa, o Atlético foi vazado apenas uma vez pela Coruja. Só nesta edição do Mineiro, foram três jogos: duas vitórias alvinegras e um empate sem gols; o Galo balançou a rede 10 vezes e não foi vazado nenhuma vez.

A maior goleada aplicada pelos donos da casa foi por 6 a 0, em 28 de março de 2010, em partida válida pela 11ª rodada do Estadual. O embate aconteceu também no Gigante da Pampulha. 

O atacante Luan, titular da equipe de Levir, é o artilheiro do confronto com cinco gols marcados. Assim como no jogo de ida, no Melão, o "Maluquinho" teve um gol anulado com auxílio do VAR; persistente, o camisa 27 deixou sua marca. Ovacionado pelo torcedor, ele ajudou o time a sair de campo com uma grande vitória.

VAR em ação

Assim como aconteceu em Varginha, quando o árbitro consultou o VAR e anulou dois gols do Atlético, no Mineirão não foi diferente. Aos 18 minutos do primeiro tempo, o atacante Luan teve o segundo tento anulado; no Sul de Minas, ele já havia sido "vítima" do árbitro de vídeo.

No segundo tempo, após invalidar o quinto gol atleticano, Anderson Daronco novamente recorreu aos "universitários" e validou o feito de Vinicius, que entrou no lugar de Cazares, poupado para o duelo contra o Cerro Porteño, na próxima quarta, em Assunção.

ATLÉTICO 5

Victor; Guga, Réver (Leonardo Silva), Igor Rabello, Fábio Santos, Adilson, Elias, Luan (Chará), Cazares (Vinícius), Geuvânio, Ricardo Oliveira.

Técnico: Levir Culpi

BOA ESPORTE 0

Renan Rocha, Chiquinho Alagoano, Fernando Fonseca, Ferreira (Victor), Tsunami, César Sampaio, Claudeci, Kaio Cristian, Gabriel Vieira (Denis), Gindré (Jayme), Gustavo Henrique.

Técnico: Cesinha

DATA: 7 de abril de 2019

MOTIVO: Jogo de volta da semifinal do Campeonato Mineiro

LOCAL: Mineirão

CIDADE: Belo Horizonte

GOLS: Luan, aos 24, Elias, aos 40, e Victor (contra), aos 48 do primeiro tempo; Geuvânio, ao 1º minuto e Vinícius aos 29 do segundo tempo

ARBITRAGEM: Anderson Daronco (RS), auxiliado por Bruno Boschilia (PR) e Felipe Alan Costa (MG)

CARTÕES AMARELOS: Réver, do Atlético, e César Sampaio, do Boa

PÚBLICO: 44.981 pagantes

RENDA: R$ 436.456,00

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