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Enquanto o técnico Aguirre arma a defesa para não levar sustos com o ataque do Colo Colo, adversário desta quarta-feira (16), no Horto, a diretoria do Atlético se defende no espaço áereo do estádio. Para evitar que drones apareçam no ar durante os 90 minutos, como aconteceu no duelo contra o Independiente Del Valle, a cúpula alvinegra contratou uma empresa para vigiar possíveis intrusos.
"Se houver novamente aquele incidente de entrar um drone no estádio, vou segui-lo. Obviamente, ele tem que retornar de onde decolou. Vamos saber onde ele pousou e a polícia militar vai seguindo o meu drone até lá", explica Daniel Costa, responsável pela missão.
Devido ao direito exclusivo da Fox Sports de fazer imagens da partida, válida pela quarta rodada da primeira fase da Copa Libertadores, Daniel não usará o "drone amigo" durante o jogo. Ele só ativará o equipamento em caso de invasão inimiga. "Ele (drone) vai ficar no chão para economizar bateria; são 30 minutos de autonomia", explica.
Segundo o empresário, na parceria da empresa com o Atlético, os contratos são feitos para cada ação. Há tempo atrás, por exemplo, foram feitas imagens da reforma do Campo 4 da Cidade do Galo. A empresa utilizou o recurso de timelapse (vídeo de todo o processo em velocidade adiantada) no projeto. Uma foto em 360º do CT também foi feita.
Um outro trabalho realizado no alvinegro foi um treinamento para a comissão técnica, que deve utilizar um drone, já adquirido pelo clube, para posicionamento tático dos atletas.
De acordo com Daniel, a diária cobrada pelos serviços varia de R$ 500 a R$ 6 mil. "Depende de alguns fatores, como tempo e periculosidade do serviço", explica.