Atlético e Cruzeiro terão apoio da torcida também fora do país na Libertadores

Guyanne Araújo
12/01/2015 às 07:58.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:38
 (Arquivos Pessoais/Divulgação)

(Arquivos Pessoais/Divulgação)

Os torcedores de Atlético e Cruzeiro já podem preparar os bolsos se quiserem acompanhar seus clubes do coração na Libertadores. Se, dentro das quatro linhas, os mineiros, com elencos q1ualificados, prometem ir longe na competição, fora delas os torcedores se mostram animados.

Para o alvinegro seguir seu clube nos três confrontos fora do Brasil na primeira fase, ele teria que desembolsar algo em torno de R$ 11 mil. Já os cruzeirenses, cerca de R$ 10 mil, considerando a partida na Argentina, ou R$ 11 mil, caso o destino da equipe celeste seja Lima, sem valor do ingresso.

Galo e Raposa iniciam a competição fora de casa. Enquanto a estreia do Atlético será contra o Colo-Colo, em Santiago, no Chile, dia 18 de fevereiro, o Cruzeiro faz a primeira partida em 25 do mesmo mês na altitude de Sucre, na Bolívia, contra o Universitário de Sucre.

Pelo Grupo 1, o Galo fará mais duas partidas longe de seus domínios. Contra o Santa Fe, em Bogotá, dia 18 de março, e Atlas, em Guadalajara, no dia 15 de fevereiro. Com isso, os torcedores de plantão podem somar mais de 15 mil quilômetros somente na primeira fase.

Já a Raposa encara o Mineros, em Guayana, em 19 de março, mas ainda não sabe ao seu destino da terceira partida fora de casa. O adversário será o Huracán, da Argentina, ou Alianza, do Peru. Com isso, os torcedores celestes podem percorrer de 8.163 a 9.641 quilômetros, considerando os três jogos, sendo todos os dados considerando as distâncias em linha reta.

O Hoje em Dia fez um levantamento em duas agências de viagens sobre o orçamento dos pacotes, conforme infografia nesta página.
Segundo a supervisora da Belvitur, Ana Cristina Duarte, pode haver alguma variação nos valores a qualquer momento, devido as tarifas promocionais das companhias aéreas ou de hotéis, disponibilidade nos voos e hotéis escolhidos, e categoria de hotel selecionado, entre outros.

“O valor final da viagem vai variar de acordo com as escolhas feitas e com o que temos de real disponibilidade no momento de montar o pacote. O investimento final vai sempre sofrer alterações conforme o câmbio do dia do pagamento”, ressalta.

 

Empolgação e expectativa para as viagens

Muito antes de a bola rolar, torcedores de Atlético e Cruzeiro já se movimentam para torcer por seus clubes pela Libertadores fora do país.

Empolgado para a temporada de 2015 e confiante no reforço de Lucas Pratto, o estudante atleticano Talles Costa, 24 anos, que esteve em Sarandi (Argentina) em 2013, acompanhando a partida contra o Arsenal, com os amigos Diego Maia, 26 anos, estudante, e Guilherme Rodrigues, 31 anos, cientista social, está planejando repetir a carga de emoção contra o Colo Colo, no Chile.

“Combinamos de ir todos os anos que o Galo disputar a competição. Já sondamos a ida para o Chile. Olhamos passagens e hotel. Se tudo der errado, vamos para Colômbia, pro jogo contra o Santa Fé”, comenta.

Por motivos particulares, relacionados ao trabalho, o grupo pode mudar os planos para os jogos da primeira fase. “Saberemos se vamos ou não (para o Chile) somente nesta semana”, pontua.

Mas o grupo não descarta voos mais altos na Libertadores: as fases de mata-mata. “Pensamos em ir também em jogos decisivos, nas fases finais da competição. Sim, tenho certeza de que chegaremos lá”, diz o torcedor, confiante no elenco atleticano.


Viagens da Raposa

Privilegiado é a palavra que o define. Funcionário de uma operadora de turismo que presta serviço para a Primus Turismo, agência responsável pelo fretamento dos voos da delegação do Cruzeiro, e também de torcedores, Tiago Horta pôde acompanhar de perto os jogos da Raposa fora de casa em 2014.

“O pessoal comenta que tirei a sorte grande. Fiquei igual criança, é uma oportunidade única que temos na vida, foi muito legal. Em Buenos Aires (jogo contra o San Lorenzo, pelas quartas de final), nos concentramos atrás do hotel do Cruzeiro. Havia uns 10 ônibus, táxis, e fomos em comboio. Foi muito bacana, é muito legal ver o que a instituição movimenta. Nessas horas que se vê como o Cruzeiro é grande.”


Na dúvida

Para este ano, ele ainda não sabe se a empresa fará a logística do clube, mas em caso positivo é quase certo sua presença novamente nas arquibancadas. “Tenho a hora de trabalho normalmente, mas também o tempo de torcedor como qualquer outro”, comemora.

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