Atlético mira quatro contratações para 2019 e Gallo pede tempo para reforços deste ano

Frederico Ribeiro
esportes@hojeemdia.com.br
17/10/2018 às 17:27.
Atualizado em 28/10/2021 às 01:18

Ainda que falte nove rodadas para o Campeonato Brasileiro ser definido, o Atlético já mira 2019. Em participação ao programa 98FC da Rádio 98FM, o diretor de futebol Alexandre Gallo abordou vários assuntos. Entre eles, que o clube quer trazer ao menos quatro reforços para o ano que vem, quando, no planejamento atual, o Galo estará de volta à Libertadores.

Em 2018, o Atlético reformulou seu elenco, com 18 contratações, sendo que quatro foram embora (Samuel Xavier, Arouca, Erik e Róger Guedes). Atualmente, cinco atletas que chegaram neste ano são titulares - Emerson, Maidana, Chará e Ricardo Oliveira, além de Zé Welison, que perdeu a vaga por lesão. 

Outros ainda não deram as caras no time, como Martin Rea (não jogou), David Terans, Denilson, Edinho, Leandrinho e Nathan. Juninho desperdiçou as chances que teve e Matheus Galdezani é um reserva bastante aproveitado. Para Alexandre Gallo, é preciso paciência e sequência aos atletas novos de clube, principalmente aqueles que desembarcaram na Cidade do Galo no período da Copa do Mundo. O maior exemplo disso, para o dirigente, é o "caso Róger Guedes".

"Em torno de quatro atletas. Nós e o São Paulo são os times que mais tem jogadores contratados jogando. São cinco. Nós entendemos que é preciso de tempo. Futebol é continuidade, dia a dia. o Róger Guedes demorou 14 jogos para assumir o Róger Guedes que esperávamos aqui no Atlético. Com o risco de ser emprestado pela gente. Ele demorou 14 jogos. Como se faz uma análise com o jogador sem ter a condição de jogar", afirmou o cartola, à Rádio 98fm.

Róger Guedes, hoje no Shandong Luneng, quase deixou o Atlético antes de estourar no clube, principalmente por um erro que custou ao menos o empate contra o Vasco na 1ª rodada do Brasileirão. Ressurgiu das cinzas para, no momento em que foi vendido pelo Palmeiras, ser o artilheiro da competição com nove gols. Para Gallo, o momento da virada do ex-camisa 23 foi na goleada contra o Botafogo-PB na segunda fase da Copa do Brasil. Mas aquilo era apenas o sétimo jogo do meia-atacante no clube. O 14º, conforme citado pelo treinador, ocorreu justamente em São Januário. Sendo que na partida seguinte, diante do Vitória, ele foi autor de um dos gols do triunfo por 2 a 1 e, então, desandou a balançar as redes. 

Tentando se firmar na China, Guedes precisou vencer o rótulo de "garoto-problema" nesta passagem do Atlético. Alexandre Gallo citou, ao longo da resposta sobre o mesmo tema, que as contratações também tem seu caráter avaliado pela diretoria. 

"Mas não há outra análise se você não vê o jogador jogar cinco, seis, sete jogos. Toda contratação é feito pelo presidente, por mim e pelo treinador. Além dos analistas de desempenho. Nenhum jogador veio sem a gente ver no mínimo dois, três jogos e todos os lances, conversar com os clubes, pessoas ligadas ao atleta e principalmente o caráter, que é muito importante. Se você me perguntar, vou falar de todos, a condição de cada um".

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