

Rodrigo Caetano ressaltou que situação financeira do Atlético não é confortável e pode gerar mais vendas
Campeão brasileiro e da Copa do Brasil, o Atlético negociou um de seus titulares até aqui. O capitão Junior Alonso se transferiu para o Krasnodar, da Rússia, por cerca de 8 milhões de dólares. A saída do zagueiro paraguaio pode não ser a única. O diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, admitiu a possibilidade de mais vendas para que o Galo atinja a meta de arrecadação com transferências de 2022.
“Isso é uma coisa que jamais vou poder garantir (permanência dos demais titulares). Nosso plano é que não venhamos a perder nenhum dos jogadores importantes da campanha vitoriosa. Não quer dizer que não precisamos vender mais. Com a venda do Alonso, atingimos apenas 33% do projetado. Então isso vai precisar acontecer. Fazem imagem de que estamos numa situação financeiramente confortável. E não é verdade”, afirmou.
Caetano ratificou a intenção de repor saídas com jogadores do mesmo nível dos titulares. No caso de Junior Alonso, o Atlético definiu como substituto o capitão da seleção uruguaia, Diego Godín.
Por enquanto, segundo o dirigente, o clube não recebeu propostas por mais jogadores. “Se ocorrer, vamos buscar reposição à altura. Até o presente momento, não tivemos proposta ou sondagem por nenhum atleta que não seja o Junior”, acrescentou.
Além de Alonso, o Atlético perdeu três campeões brasileiros, mas que eram reservas em 2021. Foram emprestados: o volante Alan Franco (Charlotte FC), o meia Nathan (Fluminense) e o meia-atacante Hyoran (Red Bull Bragantino).
Em contrapartida, além de Godín, o clube já anunciou as contratações dos atacantes Ademir e Fábio Gomes. Também serão aproveitados no elenco o zagueiro Vitor Mendes e o volante Guilherme Castilho, que estavam emprestados ao Juventude na última temporada.