(João Moretzsohn/CBF/Divulgação)
O Atlético terá Lásaro Cândido como representante do clube na reunião da CBF que coloca os 20 clubes para fazer o conselho técnico pro Campeonato Brasileiro. Um dos temas é a implantação do VAR, algo que foi rejeitado pelo Galo - assim como Cruzeiro e América - na oferta de 2018. Os meandros da proposta mudou, e a CBF arcará com os gastos. Algo que o alvinegro já sinaliza positivamente.
“A CBF evolui bastante em relação aos custos do VAR. Já preliminarmente, ela se compromete a pagar os principais custos que envolvam todo o sistema. Acho que vai haver um processo de evolução e vamos seguramente aprovar o VAR com a participação da própria CBF nos custos mais importantes para operar todo o sistema. Houve um progresso quanto a isso”, pontuou Lásaro, vice-presidente do Atlético, à Rádio Itatiaia.
Em contrapartida, a CBF irá pedir aos clubes que aceitem a regra de mudar apenas uma vez de treinador no Brasileirão, além de inscrever só 40 atletas por edição. No ano passado, o Atlético, e em manifestação pública justamente de Lásaro, votou contra a proposta CBF de colocar o VAR em funcionamento no Brasileirão, uma vez que a Confederação colocou os custos a cargo dos clubes para cada.
LISTA DA CONMEBOL
Lásaro, na mesma entrevista à Itatiaia, também abordou outro tema que gerou preocupação na torcida - a lista de inscritos na Libertadores que a Conmebol identificou erro. Na ocasião, o Defensor cogitou estudar a possibilidade de acionar o Galo na Justiça e pleitear os pontos da derrota por 2 a 0 - assim como fez com o Barcelona-EQU de forma bem sucedida.
O advogado do Atlético, entretanto, rechaçou qualquer possibilidade do Galo ser punido esportivamente. A CBF já se pronuciou validando a versão de que ela própria teria cometido erro em uma das três etapas de envio das listas pro sistema COMET da Conmebol. O mais provável é que o Atlético sofra punição financeiras. São 21 clubes envolvidos, dos quais os chilenos terão de pagar 15 mil dólares de multa.
“É inacreditável tentar ganhar no grito e promover uma representação completamente improcedente. O Defensor precisa jogar bola, porque até agora ele não ganhou nenhuma", completou Lásaro.