
A eliminação da Copa do Brasil para o modesto Afogados-PE é considerado um dos maiores vexames do Atlético na década. Depois da derrota nos pênaltis, os jogadores do Galo tentaram encontrar justificativas.
Para o experiente Ricardo Oliveira, que encerrou um jejum de 15 jogos sem marcar (mais de seis meses), as críticas devem ser divididas com jogadores, comissão técnica e diretoria, “As críticas vêm em cima de todos. Não é só no campo que se faz futebol. Todo mundo que trabalha com futebol no Atlético vai receber as cobranças. É o momento de aguentar a porrada”, destacou Oliveira.
“Futebol não é feito só com os jogadores. É feito um planejamento. Todo mundo tem uma parcela de culpa. É momento de unir as forças, se abraçar, ser forte”, completou.
Em menos de uma semana, o Atlético foi eliminado de duas competições – Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. O Estadual e o Campeonato Brasileiro são as chances do Galo conquistar algum título na temporada. “É momento de se unir, de somar forças, de ter tranquilidade. Ter auto-critica. Futebol é assim”, destacou Ricardo Oliveira.

O lateral-direito Guga teve dificuldade de encontrar palavras para explicar a eliminação para o Afogados. “A gente está trabalhando. Não tem o que falar. É trabalhar, tentar ver onde a gente está pecando no dia a dia. Não é possível um time tão qualificado como o nosso não ir para frente. Não tem o que falar. Só nos resta trabalhar”, lamentou.