Alexandre Kalil entra definitivamente para a história do Atlético

Álvaro Castro – Hoje em Dia
11/07/2013 às 02:24.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:57

Torcedor-dirigente. Assim pode ser chamado o mandatário alvinegro Alexandre Kalil. Ao final da fatídica classificação para a final da Libertadores nesta quarta-feira (10), o dirigente se consolida como um dos mais importantes na história do Clube Atlético Mineiro. No cargo desde 2008, Kalil pode comemorar como aquele que armou o time que levou o Galo à final continental pela primeira vez em cinco anos.

Sempre atuante desde que era presidente do Conselho Deliberativo, Kalil mostrou porque é considerado um grande atleticano. Ao final do jogo, ele chegou ao portão para entrar e comemorar com os atletas e, à menor menção de que seria impedido, literalmente meteu o pé e foi para o gramado do Gigante do Horto.

Responsável por trazer Cuca, recém demitido do Cruzeiro, para comandar o Atlético em 2011, o presidente ressaltou o aniversário de sua mãe, que completaria 79 anos neste 10 de julho. Foi para ela que Kalil pediu iluminação antes da partida começar.

“Antes de entrar em campo falei com o Cuca: está tudo certo, está tudo pronto. Agora Deus tem que olhar um pouco para nós, porque não olhou durante muito tempo. Hoje é aniversário da minha mãe que já morreu e dessa vez podem colocar na conta dela!”, disse.

À frente da administração alvinegra, Kalil sabe que terá o nome lembrado pela massa por ser em seu mandato que o time chegou pela primeira vez a uma final de Libertadores. Ele confessa que ficou apavorado com a possibilidade de perder a vaga, mas nunca deixou de acreditar.  “É um trabalho muito legal de uma equipe muito competente. Estou realmente feliz de ser presidente do Atlético, nós realmente mudamos a historia do Atlético. Hoje eu sei disso”, afirmou.

O mandatário ainda tentará conversar com a Conmebol sobre a possibilidade de trazer a decisão para o Independência. Jogando no Horto, onde foi criado o bordão “caiu no Horto, tá morto”, o Atlético não perde desde a reinauguração, no ano passado.

“O melhor momento foi quando eu trouxe o Independência para o Atlético. Fizemos dele a casa do Atlético. A torcida aqui dentro é realmente impressionante. Vou ter que trabalhar para burro. Não estou de férias da Libertadores”, afirmou. 

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