Apoio de torcedores do Atlético na chegada a Rosário

Gláucio Castro - Hoje em Dia
02/07/2013 às 07:34.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:40

ROSÁRIO (Argentina) – Nove graus marcavam os termômetros de Rosário, cidade localizada a cerca de 360 quilômetros de Buenos Aires, na noite de segunda-feira (1º), quando o avião que trouxe a delegação do Atlético pousou na Argentina, exatamente às 19h55. É com uma temperatura bem parecida, ou até mais baixa, que o Galo enfrentará o Newell’s Old Boys, quarta-feira (3), às 22h, no primeiro jogo da semifinal da Copa Libertadores.

Alguns torcedores do alvinegro que já estavam na cidade para acompanhar o confronto foram recepcionar o time e garantir uma recordação dos ídolos. Por causa do pouco movimento no aeroporto, no horário, e do número reduzido de atleticanos, alguns conseguiram até mesmo conversar com os atletas, além de tirar fotos e conseguir autógrafos.

Morador do bairro Gutierrez, em Belo Horizonte, o dentista Daniel Morato, de 33 anos, levou até uma bandeira. “Vim desejar boa sorte a todos. Temos que conseguir um empate aqui, porque, no Independência, a gente se classifica. A força da torcida lá é impressionante e pressiona qualquer adversário”, disse Morato. Oito parentes do torcedor belo-horizontino chegam hoje à Argentina para assistir ao jogo e empurrar o Galo.

O aposentado Luís Carlos Rocha, 70 anos, do bairro Funcionários, uniu o útil ao agradável. Foi visitar a filha, Luísa Rocha, 33, que mora em Rosário há oito anos, e torcer pelo time do coração. Com uma camisa número 9 do Atlético, acompanhou animado o desembarque dos jogadores. Luísa mal conseguia conter a euforia. Com uma câmera digital, registrava tudo. “Estou muito feliz de vê-los tão de perto. Ainda mais porque a gente está longe e não tem oportunidade de acompanhar o time”, disse.

Até corintiano

Casado com uma argentina e vivendo em Rosário há oito anos, o empresário João Paulo Raucci, natural de Santos e torcedor do Corinthians, levou uma camisa da Seleção Brasileira, que foi assinada por todos os atletas do elenco que já vestiram a amarelinha.

Mas não foram apenas os mineiros que queriam ver de perto os adversários do Newell’s. Assim que pisou em solo argentino, Ronaldinho Gaúcho foi cercado por funcionários do aeroporto. Acompanhado do pai, o estudante Juan Manoel, de 13 anos, torcedor do Godoy Cruz, de Mendoza, pegou autógrafo praticamente de todo mundo em uma camisa branca. R10 e Bernard eram os preferidos.

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