Atlético entra com recurso para prorrogar vencimento da dívida da compra de Tardelli

Frederico Ribeiro - Hoje em Dia
11/12/2014 às 07:08.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:20
 (Juan Mabromata)

(Juan Mabromata)

Diego Tardelli, após um ano de títulos e gols, deixou a chuteira de lado e calçou o chinelo para curtir a brisa fresca do mar de Porto de Galinhas. A diretoria do Atlético, ao contrário, está de terno e gravata para resolver problemas relacionados ao atacante.

E não é só a proposta milionária pelo jogador que está em pauta. A Fifa havia intimado o Atlético a pagar, esta quinta-feira (11), os R$ 10,6 milhões para o Al-Gharafa referentes à segunda parcela da compra de DT9, em 2013.

Contudo, experiente em casos na Justiça internacional, o corpo de advogados do clube recorreu da decisão e espera um prazo maior para acertar a dívida.

“Não falamos sobre isso, até por ser um assunto interno do clube, mas temos os nossos meios de resolver a questão”, disse o diretor de futebol, Eduardo Maluf.

O caso terá mais capítulos na Corte/Tribunal Arbitral do Esporte (CAS-TAS), onde o Galo entrou com recurso da pena aplicada pela entidade que comanda o futebol mundial. O Atlético, inclusive, se debruça na experiência que obteve no caso Klebinho para não ser punido.

O Galo ganhou o direito de receber do Marítimo R$ 4,4 milhões pela venda do atacante revelado em Vespasiano ao Porto. Mas, após três semanas da sentença em última instância, a diretoria alvinegra ainda não viu a cor do dinheiro. Ou seja, por causa da burocracia nos tribunais da Suíça, onde fica a sede da Fifa e o CAS-TAS, o Atlético não teme ser punido.

O alvinegro foi notificado de que o Al-Gharafa havia acionado a Fifa em 12 de novembro. No documento oficial enviado à sede de Lourdes foi feita a cobrança dos 2,5 milhões de euros (R$ 8 milhões), mais correção, incluindo juros e multa, o que resultava em um total de 3,3 milhões de euros (R$ 10,6 milhões).

A primeira parcela, de 3 milhões de euros, foi paga pelo fundo de investimentos do BMG, que está fechando as torneiras para o futebol, mas ainda deve se manter parceiro fiel do Atlético. Ricardo Guimarães, presidente da instituição bancária, sentou na cadeira do mandatário Daniel Nepomuceno entre 2003 e 2006.

 

 

 

                              Tardelli descansa em Porto de Galinhas, enquanto diretoria do Galo trabalha para adiar pagamento

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