Atlético reintegrou Emerson Conceição, Jô e André para evitar "dor de cabeça" financeira

Frederico Ribeiro
10/01/2015 às 18:23.
Atualizado em 18/11/2021 às 05:37
 (Bruno Cantini/Flickr do Atlético)

(Bruno Cantini/Flickr do Atlético)

O Atlético tomou uma atitude de punição em novembro do ano passado que criou uma mancha nas carreiras de Jô, André e Emerson Conceição. O discurso era forte, após uma suspensão de 30 dias dos três contratos. O motivo era "ato indisciplinar grave" cometido em  Curitiba. O tempo passou, mais precisamente dois meses e quatro dias. Antes determinado a vendê-los ou emprestá-los, o Galo não achou clube interessado e não teve outra saída a não ser reintegrar o lateral e os dois atacantes.

A explicação recaí em todas as questões trabalhistas que envolve o contrato dos jogadores com o clube mineiro. Rescindir contrato? Não é uma boa. A alternativa foi deixar eles treinarem com o restante do grupo que se reapresentou em 2015. O diretor Eduardo Maluf explicou que seria uma irresponsabilidade financeira dar "fim" aos jogadores de qualquer forma.

"Eles erraram e foram punidos de forma exemplar na época. Estamos em um clube onde há responsabilidade. Se dispensar, temos que pagar o contrato todo para ele. Eles foram investimentos do Atlético. São patrimônios do clube e estão reintegrados. Podem jogar novamente, dependendo da escolha do Levir", disse o diretor de futebol Eduardo Maluf.

Um dos receios do Atlético é novas batalhas na Justiça do Trabalho em caso de dispensa do trio. Emerson Conceição tem contrato até março de 2016. O vínculo de Jô termina dois meses depois e André assinou até junho desse mesmo ano.

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