Criticado e convivendo com jejum de gols, Cazares destaca que é o primeiro a se cobrar

Luciano Dias
21/11/2019 às 16:49.
Atualizado em 05/09/2021 às 22:45
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Bruno Cantini/Atlético 

O equatoriano Cazares é um dos mais cobrados do elenco atleticano. Por causa da irregularidade em campo e dos problemas extra-campo, as críticas da torcida acontecem desde a chegada do jogador ao clube, em 2016. 

Esta temporada não é diferente. Cazares convive com altos e baixos e, em muitos jogos, com a reserva. O camisa 10 foi titular em apenas duas das oito partidas de Vagner Mancini no comando do time. O pênalti desperdiçado contra o Colón, da Argentina, que decretou a eliminação do Galo da Copa Sul-Americana, aumentou as cobranças da torcida sobre o atleta.  

“Vou te falar uma coisa. Eu vejo todo mundo me cobrando. Eu sou o primeiro (a me cobrar).  Quando eu não faço o gol, fico p* comigo. Quando errei o pênalti para ir para final, saí chateado”, destacou. 

São 18 jogos sem fazer gols. A última vez que o equatoriano balançou as redes foi na partida contra o Fluminense, na vitória por 2 a 1, no dia 10 de agosto, no Independência, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. 

Contra o Athletico-PR, domingo (24), no Mineirão, Cazares não tem lugar garantido no time titular. Com 41 pontos, a partida contra o Furacão pode praticamente eliminar as chances do Galo ser rebaixado no Brasileirão deste ano.  

Sem títulos de expressão

Em quase quatro anos e Atlético, Cazares conquistou apenas um título com a camisa do Atlético – o Estadual de 2017. Sem títulos de expressão pelo Galo, o equatoriano lembrou que não fez promessas na sua apresentação, em 2016. 

“Eu nunca prometi. Eu jogo futebol, nasci para jogar futebol. Título, se Deus quiser, no ano que vem. Mas cada ano que a gente está em campo, a gente sai para buscar coisas boas. É futebol. Você quer um dia ter uma Ferrari? Você conquista uma Ferrari? São coisas da vida. Eu estou tranquilo. Nasci para jogar futebol, mas o título vem como consequência dos times, de ganhar todos os jogos, de estar lá na frente. Eu disputei uma final de Copa do Brasil e a gente perdeu. Eu queria ganhar, mas são coisas da vida”, destacou. 
 

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