Galo depende de segurança de Victor para final inédita

Felipe Torres - Hoje em Dia
10/07/2013 às 07:45.
Atualizado em 20/11/2021 às 19:55

“Herói, salvador, santo e milagreiro”. A Massa se empolgou ao definir Victor, após a defesa do pênalti de Riascos, do Tijuana, aos 47 minutos do segundo tempo, que garantiu o Atlético na semifinal da Copa Libertadores. Até o presidente do clube, Alexandre Kalil, rendeu-se à dramaticidade do lance e gritou, emocionado, que o goleiro era “o melhor do Brasil”, num dos camarotes do Independência.

Na briga por uma vaga na decisão do torneio, nesta quarta-feira (10), às 21h50, diante do Newell’s Old Boys, também no Horto, Victor tem a obrigação de firmar as luvas e ser, novamente, um dos protagonistas. Se o ataque do Galo precisa funcionar para reverter a vantagem de dois gols dos argentinos, o número 1 não pode ser vazado.

A responsabilidade é tanta que, caso busque uma bola sequer na sua rede, o Atlético terá de marcar quatro para avançar à grande final.

“A gente dorme, respira e almoça pensando no Newell’s. A cabeça está 100% voltada para esse jogo, que é o mais importante da carreira de muitos aqui, inclusive a minha, e da história do Atlético. Todo o sacrifício se mostra válido”, avisa Victor.

Porém, os números estão contra o atleta. O gol de Victor foi vazado em todos os jogos da Libertadores. Foram 16 em 11 duelos, média de 1,45. Nas cinco partidas disputadas no Horto, os números passam para seis comemorações dos oponentes. Por sua vez, o setor ofensivo do Galo festejou, no total, em 25 oportunidades, sendo 14 delas dentro do seu “terreiro”.

Ajuda extra

A boa notícia para Victor fica por conta da proteção “extra” que ganhará nesta noite. O zagueiro Leonardo Silva e o volante Leandro Donizete devem retornar ao time de Cuca e reforçam a defesa alvinegra. Machucados, ambos não viajaram a Rosário, na semana passada, e apenas assistiram à derrota por 2 a 0.

“Sabemos da necessidade de construir um placar e sem levar gols. Por isso, não podemos pensar somente em atacar e esquecer lá de trás. Mas temos grandes jogadores, que darão suporte ao nosso setor. É deixar que as coisas fluam naturalmente. A dificuldade será grande. Só que estamos ‘pilhados’”, afirma Leonardo Silva, que completará 100 partidas com a camisa do Galo.

Diego Tardelli, que reclamou de cansaço muscular, na Argentina, também não será problema no ataque. Ele atuará ao lado de Ronaldinho Gaúcho, Bernard e Jô. 

Compartilhar
Ediminas S/A Jornal Hoje em Dia.© Copyright 2024Todos os direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por