A permanência de Diego Tardelli no Atlético foi impossibilitada por uma razão: a necessidade de quitar salários e direitos de imagem atrasados. O Shandong Luneng, da China, pagou R$ 16,7 milhões pelo jogador. O clube embolsou 70% (R$ 11,9 milhões), que foram usados integralmente para equacionar dívidas com os atletas e manter um ambiente produtivo na Cidade do Galo.   Agora, com pendências na Fifa por conta de dívidas, a diretoria alvinegra trabalha para fazer uma “grande venda” para o exterior na reabertura da janela internacional. Neste caso, o lateral-direito Marcos Rocha e o atacante Carlos são os fortes candidatos a renderam uma boa quantia para o clube.   O primeiro está na mira do Porto, que confirmou a venda de Danilo, titular da posição na Seleção, para o Real Madrid. O valor de Rocha no mercado está na casa dos 4,5 milhões de euros (R$ 15,4 milhões).   O segundo trabalha com o renomado empresário Jorge Machado, com bom trânsito no futebol do Leste europeu, e tem seu nome ligado ao Shakhtar Donetsk. Com apenas 19 anos, Carlos pode ser a grande fonte de sobrevivência financeira do Atlético.   Os R$ 11,9 milhões recebidos para liberar Diego Tardelli para a China poderiam ser usados para pagar a dívida que o Galo tem o Al Gharafa, do Catar, (2,5 milhões de euros, mais juros), em relação à compra do próprio jogador, em 2013. Mas com o caso na Fifa, o Atlético ganhou tempo para levantar o dinheiro sem asfixiar os compromissos com o grupo de atletas.   MAIS CREDORES   Entretanto, não é só o Al Gharafa que pode colocar o nome do Galo na entidade máxima do futebol. Há pelo menos mais três credores na praça. O Grêmio cogita acionar a Fifa para cobrar R$ 5 milhões correspondentes a uma das parcelas da venda do goleiro Victor, em 2012.   A vinda de Maicosuel para o clube mineiro, em 2014, também irá gerar cobrança. A diretoria alvinegra espera que a Udinese, da Itália, cobre atraso no pagamento. O jogador chegou ao Galo por intermédio de investidores, ao custo de R$ 10 milhões. A notificação ainda não foi feita ao departamento jurídico.   O Atlético de Sorocaba (SP) também cobra R$ 800 mil em relação à venda do atacante Luan.

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